Barcelona: super guia de viagem

Barcelona é considerado o Rio de Janeiro da Espanha, só que bem diferente, né? Rs!

Costumam comparar Barcelona e Madri como comparamos Rio e São Paulo, e em geral todo jovem recomenda bem mais a visita à Barcelona.

Apesar de eu ter amado Madri, acho super válida a passagem por “BCN” e é por isso que vou compartilhar nesse post um super guia de viagem para Barcelona.

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Sobre Barcelona

Há muito para se falar sobre a Espanha, mas como esse post é sobre Barcelona, vamos focar! Barcelona é a capital da região conhecida como Catalunya ou Catalunha, cheio de cultura, pontos históricos, turísticos, restaurantes, bares e até mesmo arte nas ruas! É uma cidade realmente encantadora para qualquer um que curte um clima boêmio, e ainda conta com diversas praias, não paradisíacas, mas sim, bem interessantes.

Agora você vai ver o meu guia para curtir Barcelona com muita comida saudável, caminhadas explorando cada detalhe da cidade e um toque de vida noturna! Aqui eu fujo um pouco da rota tradicional mas ainda assim incluo os pontos mais importantes e antigos da cidade, que não podem deixar de serem vistos. 7 noites foi pouco tempo, mas deu para ter uma boa ideia do que a cidade tem para oferecer!

Aproveita e clica aqui para ver o meu roteiro de um mês pela Espanha

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O que fazer

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• Casa Batlló: edifício no estilo modernista catalão criado por Antoni Gaudí, auxiliado pelos arquitetos Josep Maria Jujol e Joan Rubió i Bellversituado. Incrível como pessoas podem ter o privilégio de morar lá! Gaudí usava muitos aspectos da natureza nas suas obras da cidade.

• Casa Amatller: outro edifício com uma loja de chocolates super tradicional. Vale dar uma entradinha para conhecer!

• Casa Milá: também conhecida como La Pedrera, é outro edifício desenhado por Gaudí construída entre os anos 1905 e 1907. Foi construído para Roger Segimon de Milà e hoje é Patrimônio Mundial da Unesco.

• Bairro Gótico: tem ruas medievais bem estreitas repletas de bares modernos, clubes e restaurantes catalães. Os artesãos vendem couro e joias perto da Catedral de Barcelona, enquanto barracas de flores e vendedores de comida de rua ocupam a avenida movimentada La Rambla. A Plaça del Pi, em homenagem à igreja gótica adjacente, abriga um mercado de arte de fim de semana.

• El Born: uma área badalada com ruas medievais estreitas e lojas de grife, cafés durante o dia, além de bares à noite. Vitrais ornamentados estão em exibição na Igreja de Santa Maria do Mar

• Museu do Picasso: localizado em El Born, expõe muitas das obras do artista.

• Parc Güell: é um grande parque urbano com elementos arquitetônicos com vista para o Mar Mediterrâneo.

• La Sagrada Familia: é a obra mais importante de Antonio Gaudí e o monumento mais visitado de Barcelona. Trata-se de uma Igreja modernista iniciada em 1882 e ainda não terminada.

• Montjüic: utilizada desde a antiguidade como posto de vigilância militar, a Montanha de Montjüic é um excelente mirante para contemplar a cidade.

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• La Barceloneta: uma das principais atrações do bairro são suas praias, as maiores, mais conhecidas e disputadas da cidade, principalmente no verão.

• W Hotel: um hotel luxuoso , com uma vista maravilhosa do porto e da Marina de Barcelona.

• Parc de la Ciutadella: foi durante muitos anos o único parque público de Barcelona. É um espaço muito agradável que oferece a possibilidade de relaxar em um ambiente típico de um museu ao ar livre. 

• Las Ramblas: ou La Rambla é o nome dado a rua mais importante da cidade, que liga a Praça da Catalunha ao Porto Velho de Barcelona em pouco mais de 1 km. Possui várias lojas, bares, restaurantes, flores e o mercado mais famoso da cidade, La Boquería.

• La Boquería: o Mercado de São José, mais conhecido como “La Boquería” é cheio de vendas de todos os tipos. Lá é possível comprar frutas, cereais, grãos, além de pratos de almoço de várias culinárias do mundo.

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O que e onde comer

Para os vegetarianos, veganos, adeptos de comidas orgânicas e saudáveis, Barcelona é o paraíso! Lá você encontra muitas boas opções espalhadas pela cidade. Aqui estão as minhas melhores dicas:

• Flex & Kale: restaurante que tem bombado em Barcelona, fica cheio no verão, mas vale a pena aguardar na fila. Ideal para ir num dia de muita caminhada pela cidade.

• The Surf House: de frente para a praia de Barceloneta, é mais despojado, pra almoçar um hamburguer ou tacos, de biquini e chinelos enquanto ouve música boa e assiste vídeos de surf.

• Brunch & Cake: super pequenino, mas não podia deixar de conhecer. É mais para um café ou brunch, então indico ir pela manhã. Acabei indo para o lanche da tarde e provei um açaí com frutas e um café diferentão com leite e beterraba.

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• The Green Spot: um vegetariano chic próximo a praia. Almocei uma massa de beterraba com molho pesto que estava sensacional.

• Creps Barcelona: o lugar para comer crepes em Barcelona, como o próprio nome já diz. É uma coisa super tradicional e mesmo assim eu curti. Normalmente prefiro algo mais contemporâneo!

Para sair um pouquinho da dieta, uma ida à Espanha merece uns bons tapas e vinhos, concorda? Dentre os melhores restaurantes que visitei, selecionei os seguintes:

• Tapas 24: clássico, vale a pena ir nele pra conhecer os pratos típicos.

• El nacional - é na verdade um complexo com vários restaurantes! Super chic e descolado, queria ter voltado!

• Vinitus: uma espécie de bar bem legalzinho à noite. Ficava perto do meu hotel, então quis experimentar e curti, viu? Mas é exclusivo para tapas e drinks ou vinho, não serve jantar!

• Ciudad Comtal - super tradicional, todo mundo vai te recomendar esse. É tipo a Confeitaria Colombo de Barcelona, mas confesso que não amei! Muito confuso e a qualidade deixou a desejar…

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Onde se hospedar

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Olha que máximo: me hospedei num hotel boutique que tinha o vinho como inspiração, bem legal para casais! Gostei tanto que fiz um post inteiro aqui pro blog contando minha experiência no Praktik Vinoteca.

Leia mais:

Praktik Vinoteca: hotel boutique que tem o vinho como tema em Barcelona

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Como se locomover

Metrô: Barcelona é tipo Madri que é tipo Nova York! Você consegue chegar de metro a qualquer lugar. Por isso, esse é o meio de transporte que eu mais recomendo. Compre aqueles passes de 10 viagens e seja feliz!

A pé: pode ser um pouco cansativo percorrer a cidade toda a pé, afinal, ela não é pequena. Sugiro fazer alguns passeios a pé, mas nem todos!

Uber: em geral funciona muito bem, com carros excelentes e ótima qualidade. Usei o serviço para fazer trajetos como estação - hotel e mudança de hotel. Também super indico usar para sair à noite!

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Ônibus: só tomei o ônibus uma vez, para ir do Porto de Barcelona até a praia de La Barceloneta. Mas achei a qualidade ótima e super usaria em outras ocasiões, pelo menos para deslocamentos na zona turística. O ar condicionado é bem forte nos ônibus durante o verão, o que ajuda a refrescar quando faz muito calor.

Táxi: não usei, mas estavam lá. Assim como no Brasil, acabam sendo mais caros que o Uber, por isso não acho que valha a pena.

Bike: pode ser uma ótima opção para curtir dias de verão! A cidade tem ciclovias mas é preciso ficar ligada!

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Como chegar

Avião: existe vôos saindo do Brasil direto para Madri e Barcelona.

Ônibus: optei pelo ônibus noturno saindo de Madri à noite e chegando em Barcelona de manhã cedo. Fiz uma viagem tranquila com a empresa Alsa. A tabela de horários tem bastante movimento de ônibus para esse trajeto e o preço fica em torno de 25 euros.

Trem: outra ótima opção para chegada em Barcelona é o trem. O trajeto Madri - Barcelona pode ser feito com trem rápido ou regular, variando o preço e o tempo de viagem entre 3 e 6 horas aproximadamente e o preço entre 50 e 70 euros.

Carro: as estradas da Espanha são impecáveis, e se você tiver a oportunidade de alugar um carro, pode ser uma boa opção para viajar. Já dentro da cidade, não acho que faça tanto sentido - ouvi dizer que eles são bem ruins de roda e que os acidentes de trânsito são bem frequentes por lá - além das brigas. Mas nada que um motorista brasileiro não consiga lidar. Rs!

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Quando ir

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Barcelona bomba o ano todo! O verão é bem cheio, os restaurantes tem fila assim como as atrações turísticas, que vc deve comprar com antecedência. O calor é grande, então esteja preparado!

Acredito que entre setembro e novembro e abril a junho sejam as épocas mais agradáveis e com temperatura amena. 

Já no inverno você pode curtir um friozinho e beber bastante vinho com tapas, que é o que eles mais fazem por lá!

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O que levar 

Depende muito da época do ano! De um modo geral, Barcelona tem gente de todo o tipo, então não se preocupe tanto. Não esqueça de colocar na mala biquíni para a praia, protetor solar e labial, e, é claro, muitos euros porque é uma cidade onde se gasta muito! 

Leve roupas e sapatos confortáveis pois provavelmente você vai andar bastante. Leve também roupas mais arrumadinhas para sair à noite para alguma festa ou bar interessante. Look preto com botinha é o meu favorito!

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Informações úteis 

• A voltagem em Barcelona é de 220V, assim como no resto da Espanha.

• Leve adaptadores caso tenha aparelhos que tenham tomadas que sejam diferentes daqueles dois pinos redondos.

• Em Barcelona, o idioma oficial é o catalão, mas todos falam também espanhol. Saiba o básico para se comunicar melhor. Se não der, boa sorte com o portunhol!

• Minha dica é que você experimente fazer os free walking tours. Recomendo demais pela quantidade de informações que você irá absorver sobre a cidade, em termos históricos e culturais.

Ficou alguma dúvida? Já sabe, deixa aqui nos comentários. Tem alguma dica pra acrescentar? Deixa aqui também!

Beijocas,
Mandzy.

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VOCÊ TAMBÉM PODE CURTIR

Melbourne: super guia de viagem

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Melbourne é a capital cultural da Austrália com muitas galerias de arte, museus e até mesmo arte urbana a céu aberto. É bem diferente de Sydney, mesmo ambas sendo grandes cidades australianas. Costumo comparar Melbourne a São Paulo e Sydney ao Rio de Janeiro, sabe?

Apesar de ter ficado pouco tempo, o clima estava agradável, bem fresquinho e nublado, mesmo em pleno verão. Para passear pela cidade de Melbourne mesmo foi ótimo, o tempo só atrapalhou um pouco no passeio pela costa da Great Ocean Road, que é a maior atração turística da região.

Curti bastante a cidade, que é repleta de parques também. Pena que não fiquei mais tempo para conhecer melhor. É uma ótima cidade para comer, beber e curtir à noite pois é onde se concentra a gastronomia e o vinho na Austrália. Vem saber mais sobre Melbourne aqui nesse post!

Espia também:

Austrália: infos, roteiro & dicas

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Sobre Melbourne

Melbourne é uma cidade bem cosmopolita, mas ao mesmo tempo traz um ar de campo. Cortada pelo Rio Yarra e banhada pelo mar, é um paraíso para quem gosta de esportes ao ar livre como surf, tênis, rugbi e críquete, além de ter uma grande concentração de parques arborizados e vinhedos.

Em contraste, os prédios vitorianos misturados a arranha-céus e a grande quantidade de grafittis e outras intervenções urbanas, além dos bondes ou trams no estilo São Francisco, trazem uma vida agitada à segunda maior cidade da Austrália. Por todo lugar, é possível ver ciclistas e artistas de rua enquanto você está saboreando uma comida em algum café ou restaurante.

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Um pouco de história

Melbourne é a capital do estado de Victoria, no sul da Australia. A cidade teve dois grandes ciclos de desenvolvimento: primeiro foi na década de 1850, impulsionado pela procura do ouro, que originou um grande crescimento da cidade, de tal forma que ultrapassou Sydney e tornou-se a capital temporária e sede do governo australiano, entre 1901 e 1927.

O que fazer

• St. Kilda: um bairro super cool, cheio de lojinhas e restaurantes na Acland Street. Com um clima super agradável e descontraído, você pode conhecer a marina e ou pegar sol numa das praias mais procuradas pelos turistas e também pelos moradores da cidade.

Nela você pode desfrutar de momentos relaxantes, praticar atividades ao ar livre e diferentes esportes, caminhar e aproveitar o visual do píer ou ainda conhecer o famoso parque de diversões Luna Park. É um ótimo lugar para visitar nos dias quentes!

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Brighton Beach: praia com águas transparentes e calmas que conta com diversos boxes coloridos na areia, utilizados pelas famílias proprietárias para guardar artigos usados em um dia de praia, como cadeiras. As casinhas são todas coloridas e cada uma tem uma pintura diferente super charmosa, o que as tornou um dos principais cartões-postais de Melbourne.

Fitzroy: no subúrbio de Melbourne, está essa área cheia de brechós e lojas vintage, além de cafés alternativos onde você pode aproveitar um brunch, e artistas de rua chamando a atenção de quem passa. Nos finais de semana, também acontece a feira Rose Street Artists Market e você deve escolher um bar na Brunswick Street para brindar a viagem!

• Passear por Chinatown: o bairro chinês de Melbourne conta com cultura e culinária chinesa de fazer os olhos brilharem. Surgiu em meados dos anos 1800 durante a corrida do ouro, quando a comunidade chinesa se instalou. Experimente os dumplings quando estiver por lá.

• Street Art Tour: Esse é um tour 100% dedicado à arte, já que Melbourne é conhecida como uma das grandes capitais de arte de rua do mundo. Por lá você encontra diversas ruas que exibem diferentes tipos de desenhos, obras de arte, cores e formas.

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• Bate e volta Great Ocean Road: costa litorânea nos entornos de Melbourne que vale muito a pena conhecer! Você pode fazer o passeio de um dia inteiro ou então dormir na metade para aproveitar mais o passeio que passa por diversas praias e formações rochosas imensas! Achei lindo demais do ponto de vista da natureza!

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• Southbank: região cheia de restaurantes e pessoas caminhando, que beira o famoso Yarra River.

• Eureka 88: é o edifício mais alto de Melbourne. Sobe-se 88 andares em 45 segundos e tem uma vista linda. E ainda tem o skydeck, uma plataforma de vidro que se destaca do predio, mas não pode levar a câmera. Ideal ir na hora do por do sol. Pelas redondezas a noite também e boa então você pode ficar por lá. 

• State Library of Victoria: Vale a pena visitar a Biblioteca Estadual de Victoria, que além de ser a principal da Austrália, está localizada em um prédio maravilhoso e imponente que conta com um belo gramado na frente que fica cheio de estudantes querendo aprender mais e mais.

Por lá você encontra mais de dois milhões de livros e a maior cúpula arquitetônica do estilo já feita no mundo, e ainda pode tomar um café ou almoçar lá dentro mesmo!

• Museus: Para não deixar de lado um momento cultura, programe um passeio por alguns dos museus que Melbourne abriga, já que são todos bem bacanas e cada um deles conta com um estilo diferente: uns narram a história do país, outros são de arte moderna, de arte contemporânea, etc. Entre os principais, estão o Immigration Museum, Melbourne Museum, National Sports Museum e o National Gallery of Victoria.

• The Ian Potter Centre: é parte da coleção da National Gallery of Victoria e sua entrada é grátis.

• The Australian Center for the Moving Image: o museu mostra o desenvolvimento da imagem em movimento através da história do filme, televisão e ccultura digital. Inspirado em "Matrix”, você pode participar de uma experiência interativa na qual 36 câmeras tiram fotos enquanto você pula ou faz poses enquanto captura um vídeo em 360° que você pode enviar para o seu e-mail.

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• Federation Square: onde todo mundo fica largado o dia todo e onde se compra as passagens de tickets dos trams. Palco de vários eventos culturais ao longo do ano, tem sempre algo de bom acontecendo. Tem vários bares e lojas ,e é umas da praças mais famosas do mundo.  

• Flinders Street Station: estação de trens mais antiga da Austrália, e bastante bonita.

• Jardim Botânico: não tive tempo de ir, mas ouvi dizer que é um passeio indispensável para fugir do agito e conhecer o icônico Shrine of Remembrance, monumento construído em homenagem aos australianos que serviram durante a Primeira Guerra Mundial, que conta um pouco da interessante história do país.

O local conta com um amplo espaço verde e montanhoso com diversas espécies de plantas (mais de 50.000!) e onde costumam ser realizados eventos como casamentos ou cinema ao ar livre. Dizem que dá até para se perder lá dentro, então pegue um mapa logo na entrada!

• Queen Victoria Market: Para quem quer comprar lembranças de viagem e ter um leque enorme de produtos à disposição, uma dica é ir ao Queen Victoria Market, que além de comidas, tem uma área voltada para venda de roupas e outros objetos, muitos de origem chinesa.

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Compras

• DFO South Wharf: tem lojas de marcas nacionais e internacionais, entre elas Nike, Puma, Kate Spade e Tommy Hilfiger.

• Harbour Town Melbourne: Outra opção de outlet, porém menos promissora e com menos lojas.

• Para comprinhas, não deixe de caminhar pela Elizabeth Street e Swanston Street

• Melbourne Central, Block Arcade e Royal Arcade: centros comerciais com poucas lojas, mas arquitetura bem interessante. Se não quiser comprar, você pode pelo menos tomar um café ou um chá por ali. 

• Na hora de escolher souvenirs descolados: leve keepcups (keepcup.com), copos típicos de Melbourne.

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Quando ir

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A temperatura média anual na cidade é de 14ºC, o que é super frio para mim, que sou carioca. Escolhi visitar Melbourne durante o verão e ainda assim estava fresquinho, cerca de 17ºC, apesar de dizerem que faz bastante calor no verão e os termômetros podem marcar até 40ºC!

As estações na cidade são bem marcadas e as chuvas são super bem distribuídas ao longo do ano. Durante o inverno faz muito frio, ótimo para tomar um vinho e aproveitar os pubs fechados pela cidade. Você pode até praticar atividades como ski ou snowboard nas redondezas, onde a média é de 5ºC.

Se você gosta de agito e atividades ao ar livre, como parques e praias, viaje durante o verão mesmo. Se você não é muito fã de temperaturas extremas, escolha uma meia estação: primavera ou outono. Lembrando que como o tempo anda bem estranho, é bom checar o clima poucos dias antes da sua viagem!

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o que & onde comer

A Austrália é um país com uma história de imigrantes de diversas partes do mundo, em Sydney e também em Melbourne. Ingleses, vietnamitas, chineses, gregos, italianos e indianos são os mais enncontrados por lá, e por isso você vai poder provar a gastronomia de diversos países enquanto visita Melbourne.

• Pratos típicos australianos: fish & chips, chicken parmegiana, hambúrgueres, e as meat pie, carne de canguru.

• Vinho Australiano: como grande produtora de vinhos, uma visita a Melbourne é uma oportunidade perfeita para experimentar vinhos diferentes; isto porque o estado de Victoria tem várias vinícolas, em especial na região de Yarra Valley. 

• Cafe Culture: em Melbourne há cafeterias de qualidade por toda parte e podemos sentir seu aroma ao caminhar pela rua, é uma delícia. 

• Chá da tarde britânico: colonizado pela Ingaterra, a Austrália herdou o chá mais chique do mundo, tanto na parte da tarde quanto na parte da manhã com o brunch. É bem fácil encontrar um bom chá durante suas andanças por Melbourne.

• Queen Victoria Market: já falei desse mercado acima, mas não mencionei que lá você encontra de tudo um pouco: frutas, verduras, legumes, artesanato e até roupas, mas a parte mais gostosa mesmo é a área com delicatessens que vendem azeitonas, queijos, presunto, patês, bolos, biscoitos, sucos… Aqui, você pode encontrar boas coisas para comer por um bom preço.

• Comida Italiana: pizzas e massas são famosas no mundo todo, e na Austrália você vai encontrar muitos locais com boa comida italiana!

• Comida Chinesa: em Chinatown você precisa experimentar os Dumplings…

• Comida Grega: a comunidade grega em Melbourne é muito grande. Você vai encontrar diversos restaurantes gregos por lá, incluindo o restaurante do famoso chef jurado de MasterChef George Calombaris: The Press Club. Já no Kalimera, você encontra souvlakis, uma comida rápida que leva carne e salada e pode ser comida em um sanduíche com pão pita. 

Você pode jantar na Hardware Lane, uma rua com opções boas e baratas, ou na Hosier Lane, duas ruas repletas de restsaurantes. Lembre-se que Melbourne é a segunda maior cidade na Australia, então opção é o que não falta. Vou dar algumas dicas de restautantes:

Collins Kitchen: fica no hotel Hyatt Melbourne com culinária internacional. O cardápio é bem variado, e tem bastante opção para todos os gostos com influência culinária de vários lugares do mundo.

Farm Café: como o prórpio nome já diz, o café serve comidas com ingredientes de sua própria fazenda, naturais e orgânicas. E a decoração conta com mesas de chão e natureza no entorno.

Nobu: fica no cassino de Melbourne. Esse restaurante japonês serve pratos elegantes e simples com um toque de ingredientes peruanos e tem filiais em diversas partes do mundo.

Attica: é considerado um dos melhores restaurantes da Australia, com um menu degustação que conta até com carne de canguru.

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O que levar

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Como Melbourne possui as estações muito bem definidas, você terá que avaliar sua mala dependendo do clima na época da sua viagem. De qualquer forma, sugiro que você leve roupas para dias mais frescos mesmo no verão. No meu caso, por exemplo, o tempo estava bem fresco durante o verão.

Acho válido colocar na mala:

  • Chapéu

  • Hidratante corporal

  • Shorts

  • T-shirts

  • Camisas de botão

  • Calça Jeans

  • Tênis

  • Botinha

  • Lenços para o cabelo

  • Vestido preto ou calça preta para sair à noite

  • Um blazer ou casaco mais grosso

No verão, adicione:

  • Biquínis e maiôs para curtir as praias da região

  • Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder

  • Sandálias rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa!

  • Batas e vestidinhos, tudo bem fresquinho

  • Uns 2 ou 3 looks mais arrumadinhos para sair à noite

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Onde se hospedar

• Summer's Holiday Inn: ótima acomodação no estilo guesthouse, com bar e jardim no meio de uma grande cidade. Está localizada a 2 km da State Library of Victoria. Todos os quartos possuem TV de tela plana, banheiro, tudo certinho.

• The Como Melbourne - MGallery by Sofitel: fica no coração de South Yarra, uma zona vibrante com restaurantes, lojas e cafés. Diversas galerias de artes podem ser visitadas a pé mesmo! E tem uma estação de tram que te leva facilmente ao centro da cidade.

O hotel também conta com uma piscina e uma academia equipada, além de quartos espaçosos e luxuosos como em toda a rede MGallery by Sofitel. Alguns quartos ainda contam com uma cozinha, e o hotel oferece café da manhã na brasserie e coquetéis no bar.

Hostel United Backpackers: na época da minha visita, em 2014, fiquei hospedada por 2 noites no hostel United Backpackers que fica na Flinders Street, uma das principais avenidas da City. Foi indicação de amigas e eu repasso para quem busca uma viagem no estilo mais mochileira.

O hostel é todo limpinho, novo e bem cuidado e ótima localização. Algumas coisas eram pagas como o wi-fi. Tem bar, cozinha e sala de TV, e o staff é todo bastante atencioso!

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Como se locomover

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• A pé: andar a pé pode ser uma ótima ideia pois você pode explorar tudo! Atenção aos nomes das ruas: elas se confundem muito. Flinders st e flinders lane, Collins st e little Collins St... 

• De táxi/Uber caso fique cansada ou vá para distâncias maiores, você pode usar taxi ou Uber, que funciona super bem e é uma boa opção para os horários em que o transporte público não está disponível ou pra quem gosta de mais conforto.

• De trem ou tram: os trens icônicos são como aqueles bondes de São Francisco, bem novos funcionam dentro dos bairros internos e são a melhor forma de explorar a cidade.

Na city existe a linha 35 (city circle) que é de graça e passa no centro. Ele vai parando nos principais pontos mas pode ir ficando bem cheio. 

Para outros bairros, compre o bilhete no Melbourne Visitor Centre que fica na Federation Square: você pode comprar o day-pass. Não é muito fácil entender como funciona, então pergunte tudo assim que chegar no hotel!

• De bike: quem se garante naquelas ruas estreitas, para andar junto com carros, também pode alugar bikes pra passar o dia a preços bem acessíveis

Ônibus e Metrô são outras duas alternativas de locomoção, mas como não usei, prefiro não opinar aqui!

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Como chegar

• Avião: foi a forma que cheguei em Melbourne desde Sydney com o objetivo de depois seguir para a Indonésia. Eu e minha amiga compramos passagens múltiplos destinos quando estávamos morando em Sydney, e fizemos essa parada estratégica para conhecer Melbourne e a famosa Great Ocean Road.

Também há vôos do Brasil para Melbourne parando no Chile. Confira qual vôo funciona melhor para você.

Chegando no aeroporto, a maneira mais barata de ir para a city, em apenas 20 minutos, é através do Sky Bus. Você pode comprar só ida ou ida e volta lá na hora mesmo. Ele te deixa na região central de Melbourne, e de lá você pode seguir para o seu hotel.

• Ônibus: as distâncias na Austrália são um pouco grandes para se viajar de ônibus, mas caso você tenha tempo, você pode comprar a passagem de ônibus. Entre Sydney e Melbourne, por exemplo, a duração pode chegar a 12 horas de viagem.

Carro: mesma coisa para as longas distâncias, porém caso você chegue no Aeroporto de Melbourne e queira alugar um carro, pode ser uma ótima pedida, pois você pode conhecer toda a região do entorno com a liberdade de horários que você não terá caso feche um tour.

De Melbourne para outros estados, já sugiro buscar um vôo.

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Informações úteis

  • A voltagem em Melbourne é de 220/240V

  • A moeda utilizada é o dólar australiano (AUD)

  • Para chegar na Austrália você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso, então tenha certeza de que está tudo certinho e não esqueça de embarcar com o seu!

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Qualquer outra dúvida, pode deixar aqui nos comentários, ok? ;)

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Beijocas,
Mandzy.

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San Andrés: super guia de viagem

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Sobre San Andrés

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O destino de hoje é incrível mesmo! Localizado no Mar do Caribe, San Andrés é um arquipélago composto pelas ilhas de San Andrés, Catalina e Providência, além de várias ilhotas chamadas Cayos. A ilha principal é San Andrés, que, apesar de pertencer à Colômbia, está a 780 km de distância do continente colombiano, e bem mais perto da Nicarágua - pois é! E como você deve saber, a água do mar na região tem tantas variações de tons, que ganhou o apelido de Mar de Sete Cores! 😍

Um pouco de história

Por influência dos ingleses que chegaram nas ilhas, grande parte dos nativos fala mais inglês do que espanhol. Descobri que também falam o crioulo sanandresano, um dialeto bem misturado que se criou a partir do inglês, um pouco de castelhano e alguns idiomas africanos. Uma loucura!

San Andrés foi a base militar de um notável personagem conhecido como Pirata Morgan, e assim foi ganhando visibilidade como um destino turístico. É uma ilha bem pobre e pode te decepcionar no primeiro momento, como aconteceu comigo... É que ela precisa de cuidado, de organização... mas tem um mar tão lindo e passeios tão surpreendentes que faz a gente mudar de opinião rapidinho! Saí de lá achando San Andrés super atraente e insisto que vale a pena conhecer! 

O que fazer

Peatonal: a principal praia da ilha fica no centro, oferece a melhor estrutura para os turistas e, de quebra, tem lojinhas e um calçadão bom para caminhar - seja dia ou noite, um passeio por ali é sempre agradável. O mar nessa praia costuma ser calmo e fica raso por um bom trecho dentro da água, sendo propícia para pessoas de todas as idades, incluindo crianças.

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Jhonny cay: é a ilha mais famosa de San Andrés, onde provavelmente você vai tirar as fotos mais lindas da viagem! Boa para almoçar, tomar uns drinks e mergulhar na água quentinha. O mar de Johnny Cay tem as cores incríveis da região, e esseé um passeio definitivamente imperdível!

Aquário e Haynes Cay: o Aquário é uma pequena ilha próxima a San Andrés com águas tranquilas e cristalinas. O lugar é bem pequeno mas recebe visitantes todos os dias e oferece toda a estrutura de que um turista precisa: lanchonete, banheiro, aluguel de equipamento para mergulho como snorkeling, aluguel de botas, venda de artesanato etc. Também faz parte do mesmo passeio, a travessia para Haynes Cay, que é outra ilha que você chega em 5 minutos de caminhada pelo mar com água na canela. Boa para curtir a paisagem e descansar!

West View: não é exatamente uma praia, mas um pequeno parque. Nesse local, que é excelente para snorkel, você encontrará lanchonete, tobogã, trampolim, estrutura para poder nadar entre dezenas de peixes, fazer mergulho com balão ou escafandro. 

Caverna de Morgan: ou La Cueva de Morgan, é um ponto turístico envolvido por lendas e histórias. Além da própria cova, que teria sido o local onde o Pirata Henry Morgan escondeu um tesouro, o espaço possui algumas casas-museus que dão uma prévia da história de San Andrés. Dizem que é bem interessante, mas não estava na minha lista.

Hoyo Soplador: uma fenda no meio das pedras que solta vento devido ao balanço das ondas no mar. Não cheguei a conhecer...

Cocoplum: uma praia quase sem ondas por onde se vai caminhando até Rocky Cay, uma ilhota que é outro ponto de snorkeling. Com águas claras e calmas, o lugar tem um bom trecho de areia e é conhecido por oferecer uma área all inclusive para os hóspedes da rede Decameron ou pagantes vindos de fora, como foi o meu caso. Qualquer pessoa que queira conhecer a praia pode visitá-la, mas essa estrutura do hotel só pode ser utilizada por quem tiver uma pulseirinha de identificação. No meu caso paguei 45.000 COPs. Se vale a pena? Se você tiver alguns dias na ilha pode valer, mas saiba que as comidas e bebidas são bem simples, assim como quase tudo na Colômbia!

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La Piscinita: não é uma praia, mas um pedacinho do mar cercado por pedras indicado para observar peixes e fazer snorkel. Ele é como uma versão mais simples de West View, com bem menos movimento de pessoas - por isso, indicado para quem prefere lugares mais vazios. 

Volta pela ilha: o passeio que margeia toda a costa de San Andrés pode ser feito de diferentes maneiras: bicicleta, moto, carrinho de golfe e chiva, uma espécie de caminhão adaptado para transportar passageiros. Através dele você pode fazer paradas nos principais pontos da ilha, como a Caverna de Morgan, West View, La Piscinita, Hoyo Soplador, San Luis... 

Compras no freeshop: a Avenida Colón fica paralela à praia e é uma das principais avenidas de San Andrés. Por lá você encontrará hotéis, restaurantes e muitas lojinhas. Há lojas como United Colors of Benetton e La Riviera (a maior loja freeshop de San Andrés), além de estabelecimentos menores que vendem comidinhas. Las Américas é uma das vias mais importantes de San Andrés, e também um bom local para fazer compras, pois há grande diversidade de lojas de roupas, calçados, esportes, perfumes, entre outras. Já a Avenida Providência tem lojas como Madeira (indicada para roupas e produtos de higiene e beleza), La Riviera (que vende produtos de free shop) e Presidente (ótima para encontrar roupas de marcas famosas). 

Boate Coco Loco: é o point de San Andrés. A boate fica cheia nos finais de semana e normalmente não exige nenhum pagamento para entrar, o que permite que você possa se divertir e dançar sem pagar nada além de bebidas e petiscos que consumir. O local toca principalmente salsa e reggaeton, ritmos populares na ilha. Eu fui num domingo, por volta das 22h e estava beeem vazia, então nem esperei pra ver se ia "bombar", preferi buscar um bar legal e beber alguns drinks!

Blend Bar e Casino: esse foi o outro ponto que encontrei para curtir a noite de domingo. Fica aberto até tarde e você pode beber drinks em copos bem bonitos e jogar no casino, caso seja a sua praia. Fica do lado do Decameron Isleño, o melhor da rede de hoteis em San Andrés!

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Quando ir

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San Andrés apresenta altas temperaturas durante o ano todo. Seja no inverno ou no verão, prepare-se para sentir um calor de pelo menos 27ºC, que é a média de temperatura anual do local. 

O que se sabe é que as chuvas são mais frequentes de maio a dezembro, porém viajar nesse período não significa ficar embaixo da água o tempo todo. O tempo muda constantemente na ilha, e é comum o dia amanhecer nublado e depois ficar ensolarado - também é comum a ocorrência de chuva através de nuvens passageiras. Viajando nos meses com mais chuva, tente esticar um pouco a viagem e ficar mais dias do que o previsto, para ter mais chances de pegar belos dias de sol.

San Andrés está fora da rota de furacões, mas pode ser afetada indieretamente por furacões no Caribe, sofrendo com ventos e chuvas, mais comuns entre agosto e outubro. 

Os períodos de alta temporada - consequentemente, de preços mais altos - vão do final de dezembro ao final de janeiro, de meados de julho a meados de agosto, além da Semana Santa. Meses em que não ocorrem férias, como maio, junho, setembro e outubro, são bons para encontrar oferta de hotéis e negociar valores de passeios.  

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o que & onde comer

Frutos do mar. Sempre. San Andrés é um destino onde se come bem e barato. Dos restaurantes mais simples aos mais refinados, você encontra preços bem mais baixos do que no Brasil, e pode se dar ao luxo de aproveitar para experimentar vários pratos sem se assustar com a conta no final.

O prato típico da região, chamado de rondón, é como uma sopa com peixe ou caracol que leva ainda mandioca, batata e banana. A sopa de caranguejo, o arroz de coco e o patacón, uma espécie de bolinho frito feito com batata ou banana amassada, estão sempre nos menus dos restaurantes. Confesso que depois de alguns dias na Colômbia, fiquei um pouco enjoada do arroz de coco e dos patacones, por isso indico que você sempre reveze e não faça como eu de querer comer sempre a mesma coisa! Rs!

Na hora de escolher a bebida, também há muitas opções. As mais pedidas são o coco loco, que leva três bebidas alcoólicas diferentes, ou o coco fresa, que não costuma ter álcool. Se a ideia é tomar algo leve, aposte na limonada de coco ou num refrigerante de maçã, bastante popular na Colômbia. Há outro refrigerante bem popular chamado Colombiana, mas confesso que não curti muito não!

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Casablanca Restaurante: o restaurante que leva o mesmo nome do hotel, foi minha primeira escolha em San Andrés, para o almoço de estreia na ilha. Se eu pudesse voltar a San Andrés repetiria os mesmos restaurantes da rede Casablanca. Você poderá também servir-se do cardápio de outros restaurantes da mesma rede.

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Mahi Mahi: é um restaurante tailandês e destoa dos outros restaurantes da região por ter  ingredientes diferentes, típicos da cozinha asiática, em seu preparo. O lugar serve pratos à base de peixes e frutos do mar e por isso é indicado para o dia em que você quiser uma comida com tempero diferente. 

Sea Watch: mais um restaurante do Casablanca, o Sea Watch é mais simples, como se fosse um café. Serve pizzas, massas bem gostosas, e uns doces típicos como o folhado colombiano. O que mais me chamou atenção nos restaurantes da rede foi a decoração, sempre impecável e de muito bom gosto!

La regatta: Considerado o melhor restaurante da ilha, o La Regatta tem uma localização muito especial: está em cima do mar, com uma vista linda para a Baía de San Andrés. O restaurante é todo feito em madeira, decorado com motivos marinhos e tem um perfil refinado, ótimo para uma refeição a dois. Sentar-se próximo a uma janela e sentir a brisa do mar é o toque perfeito para que o local seja inesquecível. É um lugar ótimo para ir durante o dia, por causa da vista, ou durante o jantar, quando fica todo iluminado. Sua combinação de preço e ambiente é tão atrativa que a vontade é voltar lá várias vezes. 

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Donde Francesca: Se a ideia é comer olhando para uma praia bonita, vá ao Donde Francesca. O atendimento não é dos melhores, mas a comida é de dar água na boca! O restaurante serve peixes e frutos do mar, por isso não é uma boa opção para quem não curte esse tipo de culinária.

Gourmet Shop Assho: é um dos melhores restaurantes de San Andrés, não apenas pelo cardápio variadíssimo como também pela decoração charmosa, cheia de garrafas de vinho. O lugar tem bom atendimento e música ambiente divertida, mas o que chama a atenção mesmo é a variedade de pratos do menu.

Pallet&Co.: paleteria com ótima localização, bem no centrinho de San Andrés, em frente à Avenida Providência, foi uma grande descoberta! Eles fazem paletas de diversos sabores inusitados como Limonada de Coco, Rum com passas, torta de limão, e minha favorita foi a de chocolate con fresa. Super indico!

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O que levar

Biquínis bem básicos para curtir as praias e cachoeiras, e quem sabe se aventurar no surf ou no rafting? Nada de muito luxo por lá!

Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder!

Chinelos e rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa.

Repelente: você vai precisar nos passeios às cachoeiras e possivelmente nos finais de tarde.

Batas e vestidinhos, tudo num estilo bem hippie e despojado. Só vá bem arrumada caso queira se destacar na multidão.

Dinheiro em mãos: é difícil encontrar bancos por lá (só na rodoviária tem um 24h), então tenha uma quantia significativa com você para pagar possíveis guias, lanches e lembrancinhas em locais que não aceitam cartão. Separe no mínimo R$100 por dia. Um passeio fica em torno de R$60.

Go pro: é possível que você use bastante, tanto nas cachoeiras quanto nas piscininhas naturais que se formam nas praias. ;)

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Onde se hospedar

San Andrés oferece acomodações para todos os gostos e bolsos. Há desde hotéis all inclusive aos hostels com quartos compartilhados, basta escolher o tipo de hospedagem que melhor se encaixa em seu perfil de viagem. Na ilha há muitos apartamentos simples que também podem ser alugados para temporada.

O lugar conta com a forte presença da rede Decameron, que possui acomodações no sistema all inclusive e, consequentemente, diárias com preços mais salgados.

No que diz respeito à localização, não há muito mistério. Há hotéis espalhados por toda ilha, porém os que ficam mais bem localizados estão nas redondezas da Peatonal. Hospedando-se nessa região você conseguirá fazer muitas coisas caminhando, como conhecer as lojas ou ir aos restaurantes.

Quem ficar em outros bairros precisará de algum transporte alternativo para chegar ao centro, pois o comércio se concentra lá. Na região você encontra hotéis legais como o Casablanca, que fica de frente para o mar. 

Se você prefere lugares mais reservados e descarta estar próximo à movimentação do centrinho, pode escolher hotéis próximos da praia, como o Cocoplum, em San Luís. Essa região tem pouco comércio, entretanto é das mais bonitas de San Andrés - mesmo que você não se hospede ali, vá ao menos para conhecer. Segue abaixo minhas sugestões:

Portobelo Plaza de Las Américas: esse hotel não é chique, mas possui uma estrutura muito boa! Em forma de prédio, com piscina, café da manhã e atendimento excepcional, a 5 minutos andando da praia, além de super limpo! Recomendo bastante para famílias que não querem se prender ao sistema all inclusive, e sim explorar bastante a ilha e depois voltar para dormir com conforto. 

Decameron Isleño: o melhor hotel da região, sem dúvidas, fica de frente para a praia. Oferece piscina, sistema all inclusive, quartos com varanda e centro de spa. Quando visitei, percebi que havia bastante gente da terceira idade, o que garante ter uma estrutura e serviços bastante satisfatórios! 

Decameron Aquarium: também com uma ótima estrutura, esse hotel é ideal para crianças pois conta com atividades na piscina, sistema all inclusive, e tudo que uma família busca na hora de se hospedar. Para casais, já não sei se indico, pois achei um pouco bagunçado no sentido de ter animador, muita circulação de gente no momento em que visitei e pouca privacidade.

Casablanca: o meu queridinho de San Andrés, além de ter ótima localização e estrutura, piscina e conforto, ele ainda conta com uma série de restaurantes que podem ser usados por hóspedes e não hóspedes. Meio boutique, meio tradicional, super indico para jovens casais que buscam qualidade, por ser mais exclusivo e de ótimo nível de frequência, apesar do preço alto.

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O que comprar

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Não perde a oportunidade de fazer algumas compras quando viaja? Separe um espaço na mala, porque San Andrés é um ótimo destino para novas aquisições! A ilha está isenta de impostos e tem produtos mais baratos até mesmo do que em free shops, tornando lojinhas de rua um pequeno tesouro para os consumistas. 

As lojas de San Andrés concentram-se no centro da ilha e vendem todo tipo de produto: calçados, malas, alimentos, roupas, perfumes, eletrônicos etc. No geral, os preços são um pouco mais baixos do que os valores encontrados no Brasil e os produtos podem ser pagos com cartão de crédito, peso colombiano e dólar. 

As avenidas Colômbia, Providência, Las Américas e Colón são ideais para comprar, independentemente do produto desejado. 

Comece a planejar sua listinha de compras, mas tenha cuidado nas lojas que escolher para comprar, sob o risco de adquirir um produto falsificado. Dê preferência a lojas de marcas próprias ou lojas grandes como La Riviera, La Perfumerie, President e Madeira. Não deixe de perguntar por possíveis descontos, que podem ser conseguidos de acordo com a forma de pagamento ou em uma eventual promoção nas lojas. 

É importante lembrar que grande parte dos estabelecimentos comerciais funciona em um horário diferente do Brasil. As lojas abrem em torno das 9h, fecham às 12h30 e reabrem às 15h, funcionando até as 20h/20h30. 

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Como se locomover

A pé: para andar pelo centro, uma caminhada certamente é a melhor opção. A pé você terá mais chances de observar as lojinhas e não precisará se preocupar com o trânsito.

De táxi: boa parte dos táxis em San Andrés são velhos e utilizados apenas para aqueles momentos inevitáveis, como o transporte entre o hotel e o aeroporto, por exemplo. Os veículos não têm taxímetro, por isso fique atento ao valor informado pelo taxista ao final da corrida.

De moto: se você está em casal, pode valer a pena alugar uma scooter, como se estivesse em Bali. Se atente apenas ao sol na cara e aos perigos de pilotar uma moto sem ter experiência. Não sei se recomendaria o hospital de San Andrés para se hospedar...

Carrinho de golfe: é possível encontrar carrinhos tradicionais e mais lentos (com espaço para 2, 4 e 6 pessoas) ou um carro mais potente e mais rápido, também chamado de mula (com espaço para 2 ou 4 pessoas). Não se esqueça de procurar diferentes estabelecimentos para aluguel e de negociar o preço. Os carrinhos oferecem um passeio muito legal e o custo é excelente se você viajar em um pequeno grupo. 

 

Como chegar

Da mesma forma como ocorre na parte continental da Colômbia, brasileiros que viajam para San Andrés não precisam de visto, apenas um passaporte válido ou RG com foto. Mas no caso de San Andrés, você precisa comprar uma tarjeta turística para entrar na ilha, que pode ser adquirida com as próprias companhias aéreas na hora do check in. Na saída de San Andrés ou viagem para Providência, essa tarjeta é exigida novamente, então não a descarte. Obs: caso faça conexão no Panamá, consulte sua companhia aérea sobre a necessidade de levar o passaporte! 

Avião: Três empresas fazem o trajeto entre Brasil e San Andrés: Avianca (com conexão em Bogotá), LATAM (com conexão em Lima) e Copa (com conexão no Panamá).  Mas como eu saí de Cartagena, vou contar para você o que eu preferi fazer:

Saindo de Cartagena, Cali, Bogotá, Medellín, você pode voar de Viva Colômbia, uma empresa low cost, que não possui conforto mas o custo benefício compensa por se tratar de uma viagem bem curtinha.

O único inconveniente é que eles te cobram por bagagens despachadas e para a emissão do bilhete caso você não tenha feito isso antes de chegar ao aeroporto. É só ficar ligada nessas regrinhas que você consegue economizar bastante!

Na hora de deixar a ilha, é recomendado pelas companhias estar no aeroporto com duas horas de antecedência, porque quando os vôos estão cheios, formam-se filas grandes no embarque e na imigração. Além disso, é comum ter bolsas e o próprio corpo revistado a fim de evitar o contrabando de drogas. A minha mala mesmo foi toda revistada e eu acabei perdendo um tempinho com isso...

Voar é de fato a maneira mais fácil para brasileiros chegarem ao destino, já que cruzeiros não são tão comuns. O Aeroporto Gustavo Rojas, em San Andrés, é pequeno, porém possui toda a estrutura básica para o passageiro, incluindo lojas duty free. Fica a dica! 

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Informações úteis

  • A voltagem em San Andrés é de 120V.

  • Para sair do aeroporto, recorra a um táxi credenciado.

  • Tenha dinheiro em espécie caso queira comprar perfumes, maquiagens, bebidas e eletrônicos. Muitas lojas não aceitam cartão, incluindo a mais famosa, La Riviera.

  • Como já disse, não deixe de experimentar a queridinha limonada de coco colombiana e se gostar, pode até comprar o leite de coco que eles usam lá para trazer para o Brasil, já que o daqui é bem diferente.

  • Para chegar na Colômbia você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso, então tenha certeza de que está com tudo certinho e não esqueça de embarcar com o seu!

Já to no aguardo as dúvidas aqui nos comentários! Rs!

Beijocas,
Mandzy.

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