Cartagena: super guia de viagem

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Sobre Cartagena

A quinta maior cidade da Colômbia vai te impressionar! Primeiro porque você provavelmente acha que é uma cidade pequena - e realmente é se você só considerar a cidade amuralhada, mas há muito além para ser visto...

É uma cidade muito rica em história, cultura e gastronomia, com inúmeros estabelecimentos para visitar - então se você curte esse estilo de viagem, você pode passar dias e dias só curtindo o que Cartagena das Índias tem a oferecer!

Para quem curte um clima mais praiano, a cidade também atende - já pensou em adicionar uma ida à San Andrés? O que muita gente não sabe é que Cartagena é sim banhada pelo mar do Caribe, apesar de não ter aquela água clarinha. Por isso indico visitar sempre as ilhas! Pronta para montar o seu roteiro?

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Um pouco de história

Fundada em 1533, a Cartagena da Colômbia ganhou esse nome por conta da Cartagena da Espanha. Durante o período colonial, a cidade teve um papel fundamental na administração e na expansão do Império Espanhol nas Américas, sendo sede de governo e moradia dos vice-reis espanhóis. O centro histórico de Cartagena que fica dentro da cidade amuralhada, foi declarado Patrimônio Nacional da Colômbia, em 1959, e é hoje, Patrimônio Mundial da Unesco.

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O que fazer

Uma vez que você está dentro da cidade amuralhada, você pode fazer tudo a pé: passear pela torre do relógio, pelas catedrais e praças, ver a estátua da gorda de Botero, as lojinhas e cafés da região, contornar a muralha, ir no Museu de Belas Artes, no Campanário, na Igreja e Monastério San Pedro Cleber, observar as casinhas coloridas e tomar um belo sorvete! Segue agora uma listinha de lugares que você pode conhecer:

Castillo San Felipe de Barajas: construída entre 1536 e 1657, é nada menos que uma fortaleza que protegia a cidade, considerada a maior construção feita por espanhóis no Novo Mundo. Além de ser uma enorme estrutura por fora, dizem que a parte de dentro é cheia de quartos, labirintos, corredores e túneis bem baixinhos e apertados, construídos de forma a surpreender o inimigo (atenção claustrofóbicos: não indico a ida!). Aliás, procure ir bem cedinho ou no final da tarde para fugir do calor!

Islas del Rosario: essas famosas ilhas ficam a cerca de 40 minutos de barco saindo do porto de Cartagena. É na verdade um arquipélago formado por 27 pequenas ilhas, onde a água do mar é bem bonita, diferente do mar em Cartagena. Você pode escolher em qual ilha ficar antes de fechar o seu passeio, dependendo do seu interesse. Se você procura, assim como eu, um lugar sossegado com uma boa experiência de atendimento, indico o Islabela Beach Club. Não indico Playa Blanca por ser bastante muvucado, apesar de ser um dos passeios mais vendidos. Obs: se você também pretende ir a San Andrés, pode considerar pular esse passeio à praia em Cartagena.

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Getsêmaní: vale a visita nesse que é o bairro artístico e cultural de Cartagena, e que tem uma noite bastante animada. Lembra a Lapa, no Rio, mas sem muita bagunça, e com uma frequência boa. Mochileiros adoram se hospedar aqui: há bares, restaurantes e até boates na região. 

Bocagrande: caso você esteja hospedado dentro da cidade amuralhada, também vale a pena passear pela região nem que seja de taxi, para conhecer esse bairro que é um mundo paralelo. Moderno, com inúmeros prédios, restaurantes e lojas, também possui hoteis de rede caso você prefira se hospedar ali. A Praia em si não é muito boa, mas a região é conhecida como "Miami da Colômbia". 

Café del Mar: fica em cima da muralha, basta subir para entrar. Não precisa pagar nada, só o que for consumir e você tem a melhor vista do por do sol da cidade. Todos indicam e realmente vale a visita! O dj tocando house music faz o ambiente ficar ainda mais cool e descontraído! Eu amei! ;)

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Café Havana: o café mais tradicional da cidade, fica em Getsemani e abre a partir das 20h. Lá você consegue comprar cafés de lembrancinha, além de curtir uma noite e tanto!

Quando ir

Em Cartagena faz calor o ano todo. A média anual de temperatura está em torno dos 27ºC, mas a sensação térmica vai além disso, devido à umidade. As chuvas e os dias nublados aparecem mais frequentemente entre os meses de Maio e Novembro e o resto do ano é considerado seco. Fui em Setembro e teve bastante sol e pancadas de chuva rápidas!

Períodos de férias, como final de Dezembro a Janeiro e entre Julho e Agosto, costumam ser movimentados na cidade e ter preços de hospedagem mais caros. Fique atenta! 

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o que & onde comer

Restaurante Fuerte San Sebastián del Pastelillo: você vai se sentir de fato no Caribe dos filmes. Muitos frutos do mar e ambiente super agradável de frente para o lago. 

La Mulata: restaurante ideal para um almoço rápido e típico. A decoração é bem interessante e o preço convidativo. Lá você encontra muitos mochileiros e pessoas descoladas, comendo frutos do mar, patacones e arroz de coco. 

Marzola: restaurante argentino especializado em cortes de carne. É bem à vontade, tem uma decoração bastante típica e considero ideal para noites caídas. Cai bem com uma cerveja ou vinho naquele dia em que você quer vestir um look despojado e só relaxar. 

Hard Rock Café: dispensa apresentações!

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Café Prispri: um cafezinho super simpático no meio do centrinho da cidade amuralhada. Abrem cedo (às 7h) para servir o café da manhã. Super indico caso sua hospedagem não sirva. Aproveitei o fim da tarde e experimentei uma bebida de Aveia com Canela que estava deliciosa!

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Crepes & Waffles: rede de restaurantes super considerada na Colômbia toda, esse restaurante conta com um menu bem extenso, onde você escolhe comer crepes, waffles (jura?), massas, saladas, e outros pratos salgados. Destaque também para o menu de sobremesas com diversas taças de sorvete enormes e deliciosas! Você não vai querer perder!

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El Claustro Santa Clara: restaurante de cozinha internacional que fica dentro do Sofitel Santa Clara, tem preços super acessíveis e é bem descolado! Achei a minha cara, e optei por reservar o jantar ali para a minha última noite em Cartagena! Amei e super recomendo!

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Di Silvio Trattoria: localizado em Getsemaní e em Bocagrande, também é super tradicional na cidade. Dizem que a pizza de lá é mara! Quando cheguei nele, estava fechado e dei de cara na porta. Alguns restaurantes da região fecham às 15h e reabrem para o jantar e outros funcionam só a partir das 19h. Procure checar os horários antes de ir!

La Cevicheria: quem ama ceviche não pode perder a experiência gastronômica desse restaurante, considerado o melhor restaurante de frutos do mar de Cartagena. Fica dentro da cidade amuralhada e funciona tanto no almoço quanto no jantar.

Juan Valdez: essa rede de cafés premium da Colômbia, está espalhada por todos os cantos. É uma marca de relevância para os colombianos, quase como um patrimônio, que utiliza o café de diversos produtores colombianos selecionados e possui uma grande variedade de cafés (alguns que eu nem conhecia) e de lanchinhos rápidos. Vale a pena conhecer e comprar o pó em caixinhas para levar de presente!

O que levar

O calor que faz em Cartagena não te permite andar de calça ou roupas muito fechadas e pesadas. Vá no básico do verão para não ter erro! Coloque na sua mala:

  • Chapéu

  • Hidratante corporal

  • Shorts

  • Camisetinhas

  • Biquínis e maiôs para curtir as praias das Islas del Rosário

  • Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder!

  • Sandálias rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa!

  • Batas e vestidinhos, tudo bem fresquinho

  • Uns 2 ou 3 looks mais arrumadinhos para sair à noite

  • Dinheiro em mãos

  • Go pro: para usar nas ilhas e fazer vídeos incríveis!

Onde se hospedar

A cidade amuralhada lembra a Europa, com suas construções baixas, muita história e cultura. Bocagrande lembra os Estados Unidos, com suas modernas construções, shoppings e hoteis de rede. E aí, qual dos dois lugares faz mais o seu estilo? Veja algumas boas opções e escolha qual combina com a sua proposta!

Sofitel Legend Santa Clara: o hotel mais tradicional da região, era um convento antes de virar hotel, naquele estilo de construção com um jardim no meio. Fica dentro da cidade amuralhada, no bairro de San Diego e possui 3 restaurantes com diferentes cozinhas que podem ser acessados por não hóspedes. Vale a visita! 

Mamma hotel: esse hotel boutique também fica dentro da cidade amuralhada, mas com uma proposta mais intimista. São poucos quartos, café da manhã restrito, mas muito conforto e estilo. Decorado com obras de arte de artistas colombianos, conta com uma piscininha para salvar do calor no fim da tarde e atendimento excelente (um beijo para a Lorena)! 

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Hyatt: localizado na parte nova de Cartagena, conhecida como Bocagrande, esse é um hotel mais moderno e luxuoso, para quem procura uma grande rede de confiança. Fica um pouco afastado da cidade amurahlada mas nada que 10.000 pesos (cerca de R$10) de táxi não resolvam! 

Resumindo: indico se hospedar dentro da cidade amuralhada caso esteja em casal ou em família. Se estiver sozinha ou entre amigos e preferir um hostel, indico se hospedar em Getsêmani, bairro com a noite mais agitada. Se tiver tempo, complete sua estadia se hospedando também em Bocagrande, que é como se fosse uma outra cidade! 

Como se locomover

A pé: prepare seus pés para caminhar muito dentro da cidade amuralhada!

De táxi: caso fique cansada ou vá para distâncias maiores como Getsemani ou Bocagrande, os táxis valem super a pena! Já o Uber sai mais caro... 

De bike: quem se garante naquelas ruas estreitas, para andar junto com carros, também pode alugar bikes pra passar o dia a preços bem acessíveis

De barco: Ao fazer os passeios para as ilhas, inevitavelmente você terá que pegar um barco através de alguma empresa ou alugar sua própria lancha. Os colombianos estão experts nesses aluguéis, enquanto os turistas de fora fecham os passeios em barcos que normalmente saem bem cheios do porto.  

Obs: os ônibus da cidade são bastante esquisitos e não indicados para turistas. Só entre nele caso realmente queira vivenciar o dia a dia da população local, senão prefira fazer um city tour no famoso ônibus hop on hop off!

Como chegar

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• Avião: Não há nenhuma companhia aérea que ofereça voos diretos entre as capitais brasileiras e Cartagena, mas há empresas estrangeiras que vão para a cidade, fazendo conexão em seus respectivos aeroportos de apoio.

Saindo do Brasil com destino a Cartagena, é possível voar: com a LATAM, fazendo conexão em Lima ou Bogotá; com a Copa, através do Panamá; e com a Avianca, também com conexão em Bogotá. O tempo de viagem varia de acordo com o trajeto, a cidade de partida e o tempo de conexão, porém calcule cerca de 7h no Trajeto Rio-Bogotá mais 1h30 no trajeto Bogotá-Cartagena.

Fazendo uma conexão em Bogotá, não deixe de incluir na bagagem de mão um agasalho porque, diferentemente de Cartagena, faz muuuuito frio na capital colombiana, além de ter uma bela altitude!

Para chegar e deixar o Aeroporto de Cartagena, prefira os táxis credenciados do aeroporto, que farão o trajeto até seu hotel em pouco tempo e cobrando o justo. O preço é fechado antes de entrar no carro e o percurso entre o aeroporto e o centro da cidade dura entre 10 e 15 minutos e custa cerca de 12.000 COP (R$12). 

• Navio: quem curte fazer viagens de navio? Há cruzeiros pelo Caribe que fazem paradas na cidade, permitindo que os passageiros saiam do navio por algum tempo e possam conhecer um pouquinho de Cartagena, mas dificilmente será tempo suficiente.

 

Informações úteis

  • A voltagem em Cartagena é de 120V

  • A moeda utilizada é o peso colombiano, o COP. Tenha sempre dinheiro em espécie pois nem todos os lugares aceitam cartão.

  • Ande sempre com muita água para se hidratar, especialmente em dias que for andar a pé.

  • O supermercado Êxito dá conta de te atender caso queira comprar uns snacks para os passeios. É uma rede presente em vários pontos da cidade.

  • Os táxis não são caros, sugiro sempre negociar o preço antes, sabendo que 15.000 COP é o preço para o local mais distante, que é o aeroporto e portanto em qualquer outra corrida você deve pagar menos que isso.

  • A cidade amuralhada é considerada bastante segura pois tem entradas e saídas específicas, além de bastante câmeras pelas ruas. Então você não precisa ter medo de andar por lá, nem mesmo à noite. Fica tranquila!

  • Para chegar na Colômbia você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso, então tenha certeza de que está tudo certinho e não esqueça de embarcar com o seu!

Qualquer outra dúvida, pode deixar aqui nos comentários, ok? ;)

Beijocas,
Mandzy.

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Bogotá: super guia de viagem

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Bogotá não é uma cidade bonita nem segura, mas se você souber exatamente onde ir, pode aproveitar o melhor que a capital da Colômbia tem a oferecer!

Sobre Bogotá

Anteriormente conhecida como Santa Fe de Bogotá, a cidade foi fundada em 1538. Tem uma altitude de 2.600 metros, sendo a terceira capital com maior altitude do mundo, e é capaz de nos deixar com dor de cabeça, dificuldade de respiração e tonturas, principalmente no primeiro dia. Esteja preparada! 

Atualmente é o centro financeiro, cultural e administrativo da Colômbia, e possui aproximadamente 7,2 milhões de habitantes, dentre eles muitos jovens que saem de outras cidades em busca de melhores condições de estudos na capital. 

A cidade conta com inúmeras faculdades e cursos técnicos, 58 museus, 62 galerias de arte e 33 bibliotecas tecnológicas, disponibilizando importantes condições de conhecimento! 

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Um pouco de história

Bogotá foi fundada pelo espanhol Gonzalo Jimenez de Quesada em 1538. A área conquistada, na época chamada Bacatá, também era a capital dos índios Muiscas. Lá foi feita a primeira declaração de independência dos espanhóis em 1810, mas demorou 9 anos para se concretizar. 

Em 1819 as forças nacionais lideradas por Simon Bolívar (você vai ouvir muito esse nome por lá) assumiram o controle da cidade e a designaram capital da Grã-Colombia (que depois se dissolveram em Colombia, Equador, Panamá e Venezuela). Em 1830, finalmente, Bogotá virou a capital da área que conhecemos hoje como Colômbia, e que na época se chamava Nova Granada.

O que fazer

La Candelaria (va durante o dia): é o centro histórico de Bogotá. Na Plaza de Bolívar ficam a Catedral Primada de Colombia, o Palacio de Justicia e o Congresso de La Republica. Atras do congresso fica a sede do governo colombiano, chamado de Casa de Nariño.

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Centro Cultural Gabriel García Marquez com cafés, livraria e restaurantes;

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Museo del Oro: com 35 mil peças de ouro tumbaga, juntamente com 30 mil objetos em cerâmica, pedra e têxtil, que representa a maior coleção de ouro pré-colombiana do mundo.

Museu de Arte Moderna de Bogotá, que tem uma coleção de artes gráficas, desenho industrial e fotografia

Catedral de Sal: Em 2007 mediante um concurso para escolher as 7 Maravilhas da Colômbia; a Catedral de Sal obteve a maior votação; tornando-a na Maravilha No.1 da Colômbia, embora também foi proposta entre as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.fica a cerca de 48km da cidade de Bogotá.

Museo Botero: com entrada gratis para assistir aos melhores quadros e esculturas do artista colombiano, assim como obras de outros artistas importantes como Picasso e Braque. 

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Plazoleta del Chorro de Quevedo: com casinhas coloridas e bares rústicos e estilosos. Esse é um must go para pessoas descoladas! 

Santuário de Monserrate: a 3150 metros acima do mar, você tem uma vista linda da cidade. Para subir você pode escolher entre o teleférico ou o funicular. Evite finais de semana, principalmente domingos por causa das filas nos horários das missas.

Zona G: o local dos restaurantes, mais variados pratos. Se vc é um amante da gastronomia precisa conhecer essa area. 

Zona Rosa (ou zona T): região super badalada de Bogotá. É lá que fica o famoso Bar Andrés Carne de Res e outros bares e restaurantes, além de lojas, galerias e shoppings (alô mulheres! Os preços saem bem em conta!) 

El Retiro: shopping mais exclusivo com lojas e restaurantes bons. Para aquele dia em que vc não tá muito a fim de turistar ou preza pela segurança!

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Chairama Spa: caso vc esteja fazendo uma conexão ou no final de uma longa viagem, vale s pena experimentar passar um dia no spa urbano de Bogotá. 

Quando ir

Devido à altitude, Bogotá tem clima ameno o ano todo, em torno dos 15ºC.

Maio e junho são mais frios.

Chuvas mais constantes entre abril e maio e entre setembro e dezembro. 

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o que & onde comer

Nazca: a melhor cozinha peruana em Bogotá! Vi propaganda em diversos locais e realmente vale a pena a visita, apesar de não ser típica da Colômbia.

Andrés Carne de Res, ou Andrés D.C.: como disse acima, é o bar mais famoso da capital. Você já deve ter ouvido falar dessa construção de 4 andares com decoração incríveis representando "do céu ao inferno". Ideal para o jantar! 

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El Corral Gourmet: bastante indicado como o restaurante que tem os melhores sanduíches de Bogotá! 

Parque 93: uma praça cheia de bares e restaurantes! Ideal pra q quem vai em grupo e tem gostos diferenciados.

O que levar

Casaco: Mesmo que você vá em conexão de uma cidade de Praia como Cartagena ou San Andrés, leve um casaco especialmente para passear em Bogotá. 

Protetor labial: seus lábios podem rachar pois o frio é grande, principalmente na parte da noite.

Sapatos confortáveis: para andar bastante por toda a zona cultural.

• Pesos colombianos em espécie: vale a pena pagar em dinheiro principalmente para comprar lembrancinhas! Você pode trocar dólares por pesos colombianos quando chegar no aeroporto (não são todos os lugares que trocam reais).

Onde se hospedar

Em Bogotá as opções de hospedagem são muitas! Há hostels bem legais na área da La Candelária, hoteis tradicionais e hoteis modernos de luxo. Quem se interessa por cultura e artes pode preferir se hospedar na região central da La Candelária. Os hotéis localizados próximo a Ciudad Salitre são mais específicos para viajantes em escalas curtas pois ficam próximo ao Aeroporto Internacional El Dorado. Já os hotéis localizados para o norte da cidade, estão focados para o turismo de negócios, compras ou lazer, próximos à Zona T descrita acima.

• Sofitel Bogotá Victoria Régia: hospedagem de luxo em Bogotá, com estilo parisiense e ótima localização (pertinho da zona T, onde ficam os melhores bares, shoppings e galerias). Elegante e moderno, esse hotel vale a hospedagem!

• Tequendama: hotel ideal para quem viaja com família grande. As "habitaciones" possuem quartos espaçosos além de sala com sofás que também podem ser usados como camas, cozinha com estrutura de apartamento e ainda, 2 banheiros! Bem grandioso, o hotel possui Cassino e centro de convenções internos, além de cafés e restaurantes. 

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Como se locomover

• Taxi: os preços nao são tão caros e compensa o tempo e praticidade na hora de se locomover na cidade. 

Você pode experimentar se locomover também de Transmilenio e até mesmo aproveitar pra andar bastante a pé! 

Como chegar

• Avião: voei de Avianca, empresa aérea colombiana que tem vôos diretos saindo do Brasil, tanto do Rio quanto de SP. A Latam também tem voos diretos e diários para Bogotá, e a viagem dura entre 5:30 e 6h saindo do Rio de Janeiro. Uma outra possibilidade é conhecer Bogotá através de conexão para algum outro país de destino, e nesse caso você pode encontrar preços mais acessíveis na Copa Airlines e Taca. 

• Ônibus: caso você esteja indo de alguma outra cidade relativamente próxima, você também pode acessar Bogotá através da rodoviária.

 

Informações úteis

  • Os serviços de telefonia funcionam muito mal na Colômbia. Tanto para fazer ligações quanto para usar a internet, você pode ter bastante dificuldade.

  • A voltagem na Colômbia é de 120V.

  • A moeda usada é o peso colombiano. 1000 pesos colombianos representam aproximadamente R$1.

  • Bogotá nao é uma cidade segura. Eu ouvi relatos de brasileiros que foram assaltados, então é sempre bom ficar de olhos bem abertos, como no Brasil.

  • Há muitos pombos, principalmente nas praças. Se você também tem pavor deles como eu, mantenha distância, rs!

  • O taxi do aeroporto El Dorado até o Centro/La Candelaria custa cerca de 25.000 pesos colombianos, aproximadamente R$25.

  • Para chegar na Colômbia você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirada pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso, então tenha certeza de que está tudo certinho e não esqueça de embarcar com o seu!


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Qualquer outra dúvida, pode deixar aqui nos comentários, ok? ;)

Beijocas,
Mandzy.

VOCÊ TAMBÉM PODE CURTIR

Sydney: super guia de viagem

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Desde adolescente eu tinha o sonho de conhecer Sydney. Quando fiz o meu primeiro intercâmbio, aos 17 anos considerei ir estudar inglês na Austrália, mas acabei indo para a Califórnia. Foi a melhor coisa que fiz, já que pude conhecer a Austrália um pouco mais madura e acabei aproveitando muito mais!

Sydney é uma cidade incrível tanto para turistar quanto para morar. Passei 2 meses inteiros explorando a cidade, logo depois que me formei na faculdade aqui no Brasil. Levei meu laptop para fazer meus freelas enquanto conhecia várias praias, estudava inglês para negócios e comia as comidas mais saudáveis. Até na academia eu me matriculei por lá!

O estilo de vida em Sydney é de fato um sonho, e um sonho bem caro. Vem descobrir nesse post as melhores dicas de viagem para Sydney para aproveitar ao máximo enquanto turista!

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Sobre Sydney

 A metrópole com cerca de 4,8 milhões de habitantes é a maior do país e concentra cerca de 20% da população nacional, e mesmo não sendo a capital, em alguns aspectos é quase como se fosse. A cidade mistura arquitetura moderna com antiga conservando o estilo inglês.

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Sydney é uma cidade urbanizada, com escritórios de multinacionais, edifícios altos, movimento constante de pessoas e veículos… Até o trânsito de embarcações na Baía de Sydney é de causar surpresa. Ao mesmo tempo, é um lugar que resgata hábitos simples. Ser cumprimentado por um anônimo com um sorriso ou curtir uma tarde na praia depois do trabalho é comum. O estilo de vida australiano que muitos almejam é superintessante; o país tem um povo acolhedor, amigável e, muitas vezes, desprendido. 

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Um pouco de história

A cidade mais visitada da Austrália é vibrante, moderna e segura. Fundada em 1788, sua história recente começa quando os pioneiros britânicos decidem fundar uma colônia penal no local. E no desenrolar dos fatos, de colônia penal e terras aborígenes, povo que ocupa o país há milhares de anos, ela se transformou na maior cidade da Oceania. Ela é como uma síntese do que a Austrália reserva aos seus visitantes. 

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Hoje a Austrália está sempre no topo da lista entre os países com melhor qualidade de vida do mundo e, por ser um local aberto a imigrantes, você encontra pessoas-e comida-de todo lugar. Australianos, ingleses, chineses, japoneses, mexicanos, brasileiros… É uma cidade onde as pessoas são atraídas pelas oportunidades e envolvidas pelo clima de tolerância às diferenças.

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O que fazer



Opera House: é certamente um passeio imperdível. Para quem não quiser, ou puder, assistir a um evento cultural no lugar, que vai muito além das óperas, a dica é curtir um fim de tarde no Opera Bar, um bar aberto, com um visual incrível; dele você tem a vista da Opera House e da Harbour Bridge.

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Harbour Bridge: a ponte que fica sob a Baía de Sydney. É nela que acontece o grande show pirotécnico na virada de cada ano que faz com que Sydney tenha uma das melhores festas do planeta! Além disso, é lá que tem um passeio chamado Bridge Climb, muito seguro para pular de bungee jump. Eu, obviamente nem pensei em fazer essa loucura, mas quem gosta diz que vale a pena. Também ouvi dizer que dá para subir numa parte baixa da ponte, mas eu só vi do chão e do mar mesmo.

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 • Hyde Park: é um parque público localizado no coração de Sydney, no CBD da cidade. Ele possui 16 hectares e é considerado o parque mais antigo da Austrália. Dividido em "norte" e "sul", o parque é frequentemente utilizado para eventos e m bom lugar para se começar o bate perna. É também a porta de entrada para o Jardim Botânico, Circular Quay e para a Harbour Bridge. Você está bem na região central da cidade. Cercado por prédios e ao redor de ícones como a St Mary’s Cathedral e Sydney Tower.

Sydney Tower Eye: lá de cima você vai poder ter uma ideia geral da cidade e admirar o belo Hyde Park, ótimo para curtir a sombra de uma árvore e descansar. Você também pode praticar Yoga from the Sky, um programa que não passa pela cabeça dos turistas, mas que vale a experiência: nada melhor do que conciliar a sua subida na torre com uma aula de yoga matinal que acontece todas as quartas às 7h da manhã. Não é preciso ser experiente e você sairá renovada!

Circular Quay: é uma área portuária na região central de Sydney que leva o nome da principal estação de barcos da cidade. Ela é um ponto estratégico não apenas para pegar ferries para Manly Beach, po exemplo, mas também para utilizar ônibus e trens para o restante da cidade, e por isso um ótimo lugar para se hospedar. É lá que fica a Harbour Bridge e também a Ópera de Sydney, além de museus e outras atrações turísticas.

Jardim Botânico: com entrada gratuita e banheiros e bebedouros, é um lugar super limpo e organizado que eu indico para um pic nic entre amigas ou com o parceiro. Rende fotos lindas e de lá você pode ir caminhando para a região da Circular Quay passando por diversos pontos legais.

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A Galeria de Arte de New South Wales fica localizada no jardim botânico de Sydney e é um ponto turístico bacana para quem quer fazer um passeio cultural e conhecer mais sobre a história do país e do estado a partir de um ponto de vista artístico. Fundada em 1871, a galeria possui obras modernas e contemporâneas.

The Rocks: praticamente colado ao Circular Quay, é uma região antiga em Sydney com várias lojas, pubs e restaurantes ideal para conhecer à noite. Nos finais de semana é lá que acontece uma feirinha de artesanatos muito famosa com produtores locais. Repare nas construções antigas.

Kings Cross: é uma das áreas mais badaladas de Sydney, com dezenas de acomodações, bares, boates e restaurantes de todos os tipos. Apesar de bastante policiada, em certos dias o clima pode ser pesado, com drogados e prostitutas que fazem ponto no local.

Darling Harbour: uma área portuária que tem bastante restaurantes e muito entretenimento como salas de cinema e shows, além do aquário de Sydney. É indicada a qualquer hora do dia, seja para ir de manhã tomar um café, almoçar, ou para curtir a vida noturna e suas atrações.

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Chinatown: a comunidade chinesa na Austrália é muito grande, e com isso a comida chinesa ganhou seu espaço, principalmente nos arredores de Chinatown. Mas não são só chinesas, tem outras milhões de opções de restaurantes asiáticos como a comida tailandesa super barata e muito gostosa. Em Chinatown também funciona de 5a a domingo a feira de bugigangas, além do Paddys Market para quem quiser comprar presentinhos. É realmente tudo muito barato. Ali perto tem também o Fish Markets, que é excelente pra almoçar!

Taronga Zoo: um zoológico como todos os outros, com animais que podemos observar em qualquer lugar, por isso não indico. Se você está na Austrália você quer ver espécies australianas, certo?

Wildlife Sydney Zoo: fica dentro da Darling Harbour, e ali você provavelmente vai ver o primeiro coala da sua vida, da própria entrada do zoo e vai ficar tentada a entrar mas não indico. Optei pelo Featherdale Wildlife Park, um pouco mais afastado da City, e mais “natural". Vou contar melhor abaixo.

Featherdale Wildlife Park: é um parque que só tem animais característicos da Australia, onde você pode interagir com eles - lá sim você vai poder tocar e alimentar coalas e cangurus, além de observar espécies de pássaros lindíssimos.

O parque fica na cidade de Blacktown, cerca de 1 hora de distância do centro de sydney, mas para chegar é fácil: é só pegar o trem e depois um ônibus que você chega na entrada do parque. Na volta, esteja atento aos horários dos ônibus para não ficar plantado no ponto. Vale a pena!

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George Street: é a 5a Avenida de Sydney. Nela que ficam as galerias, lojas de grife e de departamento, assim como prédios comerciais e diversas multinacionais. Fica bem próxima da Circular Quay e corta boa parte da cidade. Você pode conhecê-la caminhando. Na época de fim de ano, amei observar todas as vitrines das lojas enfeitadas para o Natal.

Capitol Theater: é a casa de shows de Sydney que reproduz espetáculos como os da Broadway. Não tive a oportunidade de conhecer, mas dizem que é lindíssimo!

Oxford Street: é a rua “gay pride” de Sydney, fica no caminho de Bondi para a City. Ela é enorme e possui diversas boates e bares que muitos héteros frequentam. Sydney tem um clima de aceitação muito bom!

Newtown: junto com Surry Hills formam os bairros mais hipsters de Sydney. Newtown reúne lojinhas que agradam todos os estilos, além dos restaurantes internacionais super charmosos. Para uma tarde no bairro, comece almoçando e depois passeie, já que as lojas, galerias e pubs fecham mais tarde que o normal em Sydney.

Surry Hills: é conhecida pelo cenário cultural e cafés elegantes. As casas geminadas nas ruas Crown e Cleveland abrigam cafés descolados, butiques modernas. Bares modernos, wine bars e galerias ocupam a área em torno da Surry Hills Library, um centro comunitário com design contemporâneo e sustentável. O Surry Hills Markets acontece uma vez por mês e atrai consumidores de petiscos e produtos vintage.

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 • Queen Victoria Building (QVB): mais do que um centro comercial, é um edifício histórico e ponto turístico de Sydney. Sua abertura aconteceu em 1898 e desde então a galeria passou por diversas mudanças de decoração e arquitetura, mas hoje conserva sua estrutura inicial, o estilo romanesco. Possui lojas de grife e muitos cafés e restaurantes e na época do natal fica todo enfeitado. Vale muito a pena conhecer a construção, além de tomar um café e dar uma volta, mesmo que não compre nada.

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Caminhada Bondi para Coogee: um passeio bem famoso e gratuito em Sydney, que te leva por várias praias num percurso de 6 km de caminhada. Fiz ida e volta em 12 km e amei demais, pois você pode ir parando para tirar fotos e mergulhar. Coogee, Gordon’s Bay, Clovelly, Bronte, Tamarama e Bondi são as principais paradas, mas você também vai passar por dentro de um cemitério enorme sobre um penhasco de frente para a praia. Além disso, durante o mês de Outubro costuma acontecer uma exposição chamada Sculpure On The Beach ou Sculpture By The Sea, que reúne diversas esculturas em frente às praias.

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Bondi Beach: A praia de Bondi (se fala “bondai”) e o bairro ao redor tem um astral alegre e o mar, com águas incríveis, agrada desde surfistas a famílias com crianças. É tipo uma praia de Ipanema e junto com a Manly são as praias mais famosas de Sydney. Não se esqueça das regrinhas ao visitar as praias de Sydney: proibido comer, beber, etc!

Vida noturna: é bastante decepcionante comparado com outros destinos, mas dá pra curtir. Os pubs são os locais mais frequentados pelos australianos, mas Sydney também oferece algumas boates, ou baladas e shows, além de festas fechadas que você pode procurar saber quando estiver indo!

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Quando ir

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Gente, a primeira coisa a ter em mente é que Sydney possui um clima semelhante ao do sul do Brasil - ou seja, não faz calor o ano inteiro em Sydney, como muita gente, inclusive eu pensava.

Durante o inverno, a temperatura chega a 8°C e as máximas ficam em torno de 20°C. O frio atrapalha o passeio às praias, que com os ventos tornam a sensação de mais frio ainda. Embora a cidade não perca seu encanto, essa definitivamente não é uma boa época para quem pretende curtir o agito de Sydney, já que as pessoas ficam mais recolhidas. Uma amiga que morou lá durante o Inverno disse que rolava até uma deprezinha durante meses como junho, julho e agosto.

Já o verão pode ser bem quente, passando dos 30°C em alguns dias. E importante dizer que o sol de Sydney torra! Então cuidado com o verão na cidade. Mesmo assim, o mais comum são temperaturas amenas com mínimas em torno de 18°C em pleno verão, principalmente à noite. O verão também é a estação com mais chuvas em Sydney, que ocorre entre os meses de novembro a abril. Em compensação, o Ano Novo é uma época perfeita para quem gosta mesmo é de ver o agito da virada que conta com fogos de artifício na Harbour Bridge. Fui passar o Reveillon na Tailândia e perdi esse espetáculo, mas tenho muita vontade de voltar nesse período.

Sabendo disso, pelas temperaturas amenas e baixa quantidade de chuvas, entre setembro e novembro costumam ser ótimos meses para visitar Sydney. Na primavera é possível observar o melhor clima da cidade, que foi exatamente o período que peguei para aproveitar a cidade e trazer as melhores dicas pra vocês. Se eu puder sugerir, vá em Outubro!

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o que & onde comer

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A Austrália não é reconhecida por sua gastronomia, mas existem alguns elementos típicos da Austrália que só quem visita o país sabe. Se você acha que a comida do Outback Steakhouse é o que você vai comer por lá, não é bem assim. Apesar da carne de canguru ser vendida no mercado, os australianos não consomem grandes quantidades de carne como nós, brasileiros. A população mais jovem, inclusive é bem adepta ao vegetarianismo e veganismo

Tem sim uma grande parte da população que adora fazer barbacue na praia e comer hamburguer, que aliás é bem fácil encontrar por lá. Mas sinto que isso está mudando!

O que não surpreende, já que o país recebe um grande número de imigrantes, de cerca de 200 países diferentes, é uma variedade grande de estilos culinários, desde comida chinesa até a libanesa. Para se ter uma ideia, cerca de um terço da população australiana não nasceu no país. Boa parte desses imigrantes vem da Inglaterra!

Bem, eu particularmente comi muito em casa porque eu cozinhava para economizar, e também no bairro que morei em Bondi. Aqui vão as minhas dicas de restaurantes para experimentar em Sydney:

• Bondi Icebergs: com cardápio baseado na culinária mediterrânea, ideal para acompanhar um bom vinho branco local e aproveitar uma tarde de sol em Bondi Beach. Mas atenção: precisa fazer reserva!

Em Bondi, também curti muito The Bucketlist, La Favela, The Sun Cafe e Bondi Hardware.

Há restaurantes que fecham a cozinha em torno das 20h30/21h, então evite jantar tarde. O comércio não costuma fechar tarde também, muitas lojas fecham às 17h/18h. Escolha o seu favorite e bom apetite!

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O que levar

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Biquínis e maiôs para curtir as diversas praias e, quem sabe, as piscinas naturais de Sydney!

Roupas e tênis de caminhada

Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder!

Chinelos e rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa.

Batas e vestidinhos, tudo num estilo bem hippie e despojado. Só vá bem arrumada caso queira se destacar na multidão.

• Bastante dinheiro pois a Austrália é um país bastante caro.

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Onde se hospedar

• YHA: o hostel que fiquei nos primeiros 7 dias de estadia em Sydney. Escolhi a unidade de Bondi. Recomendo. O Hostel é gigante e os quartos têm banheiros, lockers (leve cadeado). Cada cama tem sua própria iluminação e uma tomada individual.

Além disso, logo na minha segunda semana em Sydney eu fechei um apartamento e fiquei lá até o final da minha viagem, ou seja, acabei não me hospedando em outros lugares pra indicar a vocês. Para quem pretende morar lá, o grupo Brasileiros em Sydney posta muitos anúncios de apartamentos!

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Como se locomover

Em Sydney existe um cartão pré-pago que funciona de maneira integrada com todo o transporte da cidade chamado Opal Card. Funciona assim: você coloca créditos e, toda vez que utiliza o transporte, o valor da passagem é descontado do crédito de seu cartão. A cada entrada e saída do veículo você deve tocar seu Opal Card em um sensor. O toque do cartão no sensor deve ser feito sempre ao entrar e sair do transporte público, porque é dessa maneira que é feito o cálculo do valor a ser pago. O Opal é muito prático e oferece descontos no valor da passagem fora do horário de pico. 

Ônibus: olha, vou ser sincera… eu andei muito de ônibus em Sydney mas também esperei muito ônibus em Sydney. Algumas esperas chagavam a 40 minutos, e muitas vezes o trânsito não ajuda. Embora exista uma schedule com os horários certinhos que o ônibus passa em casa ponto, nem sempre isso era respeitado. Minha dica é: para distâncias que você pode percorrer de metrô/trem, dê preferência pois você chegará bem mais rápido.

Geralmente os veículos são novos, com ar condicionado, têm muitas linhas. O pagamento funciona com o Opal Card, que pode ser comprado em lojas de conveniência, mas, se preferir, você pode comprar sua passagem de papel com o próprio motorista do ônibus.

Trem: é como eles chamam o metrô deles! É ótimo para deslocamentos em horários de rush, principalmente chegando e saindo do centro. Eu usei demais o em Sydney, e às vezes fazia o combo do ônibus + trem para não precisar andar até a estação que ficava a uns 15 minutos de onde eu morava.

As estações de trem costumam ser grandes e algumas têm várias plataformas, então também é preciso ficar ligado em qual plataforma de embarque seu trem irá passar. Perto das plataformas ficam televisores que indicam o horário do próximo trem e as estações que eles param. Os trens são modernos e espaçosos. Embora todo o sistema público seja eficiente, não espere que seja muito rápido, porque não há veículos de alta velocidade e as distâncias podem ser longas, pois a cidade é bem espalhada;

A pé: as caminhadas são boas opções para conhecer uma determinada região, como o centro ou Bondi. Mas para ir de um bairro a outro eu sugiro utilizar o transporte público pois as distâncias são muito grandes em Sydney. Ah, e não se esqueça de ficar atenta na hora de atravessar a rua, porque os lados são opostos dos nossos aqui no Brasil. Além disso, atravessar fora da faixa ou no momento em que o sinal está fechado para pedestres pode te render uma bela multa!

Bike: a cidade é preparada com ciclovias, mas a gente não vê muita gente se transportando de bike, até porque como eu já disse, as distâncias são muito longas - vemos mais scooters. Para muitas pessoas que vivem no país, a bicicleta é mais utilizada como um esporte do que como meio de transporte. E o uso do capacete é obrigatório em qualquer caso!

• Carro: cheguei a andar de carro em Sydney mas não saí da cidade. Era relativamente fácil estacionar nas áreas próximas às praias. Lembre-se de que se você for alugar um carro tem sempre que dirigir na mão inglesa. O ideal é que tenha a carteira internacional de habilitação. Em alguns horários de rush, o trânsito é muito grande em Sydney, portanto evite se deslocar nesses horários.

Ferry: uma ótima maneira de chegar até algumas praias como Manly, Watsons Bay e Cronulla, além da Darling Harbour são os ferries. Eles são ótimos, limpos, e funcionam super bem, sem contar o visual que você aproveita. A viagem de ferry do Circular Quay até Manly me surpreendeu demais! Super indico!

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Como chegar

Avião: caso você já esteja na Austrália e queira chegar a Sydney de avião, pode checar nos sites das principais companhias que operam por lá: QantasVirgin Australia e TigerAir. Eu usei as 3 companhias e todas são ótimas.

Partindo de Guarulhos, há voos para a Austrália com companhias como a Qantas e LAN com conexão em Santiago, Qatar com conexão em Doha, Emirates com conexão em Dubai, Etihad com conexão em Abu Dhabi, Delta com conexão nos Estados Unidos e South African com conexão em Joanesburgo.

As viagens mais curtas costumam ser pelo Pacífico. No meu retorno para o Brasil, fiz um stopover em Santiago e consegui sair para conhecer a cidade. Explore isso na hora de comprar suas passagens! Já as mais baratas costumam ser pelo Oriente Médio. Comprei uma passagem bem em conta da Etihad da Tailândia para Sydney passando por Abu Dhabi e apesar da companhia ser muito boa, o trajeto foi bem desconfortável em vários aspectos, principalmente para mulher viajando sozinha! Não indico!

O Aeroporto de Sydney está a cerca de 10 km do centro da cidade e o trajeto pode levar entre 20 e 40 de carro, dependendo do trânsito e custar algo em torno de 50AUD. O trânsito de Sydney pode ser conturbado, principalmente durante o início e fim do horário comercial, então planeje-se para fazer seus deslocamentos com antecedência. Há agências de transfer que fazem o trajeto entre o aeroporto e o hotel através de um shuttle compartilhado onde se paga por pessoa.

Várias linhas de ônibus vão até o aeroporto de Sydney e essa é a maneira mais barata. Quando fui de lá para a Ásia com apenas uma mala de mão, o ônibus compensou bastante, mas com malas grandes fica mais complicado. Além dos ônibus, uma maneira excelente de sair ou chegar ao aeroporto é o trem, que é confortável e não sofre com problemas no trânsito. Lembrando apenas que, o bilhete de e para o aeroporto é mais caro que o bilhete normal, mas compre corretamente para evitar problemas.

• Carro: As estradas na Austrália são muito boas para fazer viagens terrestres, a única coisa que pode pesar contra uma viagem de carro são as longas distâncias entre as cidades. Viagens assim requerem um pouco de planejamento para que você saiba, pelo menos, quais são os lugares onde há postos de combustíveis ao longo do caminho. 

Por terra, são 920 km entre Sydney e Brisbane através da Pacifc Hyw; 286 km até Canberra pela Hume Hwy e 878 km a partir de Melbourne pela M31. Uma ideia é alugar um motor home para deixar essas viagens mais divertidas!

Ônibus: Viajar de ônibus na Austrália nem sempre oferece o melhor custo-benefício, mas para quem tem tempo disponível, pode ser uma boa opção. Em algumas áreas do país, há um tipo de passagem conhecida como "hop on hop off", em que você paga um valor fixo e, em um determinado período, pode subir e descer do ônibus em diferentes cidades e, dessa maneira, conhecer várias cidades australianas. Para conferir sobre passagens de ônibus, consulte o site da Greyhound

• Trem: Para quem já está na Austrália, os trens são uma das maneiras de se chegar à cidade. A vantagem é que eles são mais rápidos que os ônibus, têm horário certo de chegada e não sofrem com trânsito; o ponto negativo é que os trens entre as cidades não são supervelozes, então as viagens podem demorar. O custo-benefício nem sempre é vantajoso em relação aos voos domésticos, mas viajar de trem pode ser uma boa ideia para quem precisa comprar uma passagem em cima da hora ou gosta de admirar paisagens naturais. Há linhas de trem que ligam Sydney direto a Adelaide, Brisbane e Camberra; algumas rotas para outras cidades exigem conexões.

 
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Informações úteis

  • Na entrada ao país, nem sempre o passaporte é carimbado. Caso você queira ter um carimbo de sua chegada/saída, peça ao oficial da imigração. 

  • O país exige um visto simples de ser emitido, é feito pela internet e exige o preenchimento de formulários e o pagamento de uma taxa.

  • Para chegar na Austrália você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso.

  • A voltagem em Sydney é de 220/240V e suas tomadas têm três pinos chatos, sendo dois pinos "tortos" e um vertical. Provavelmente você irá precisar de um adaptador 

  • A moeda utilizada é o dólar australiano (AUD)

  • O sistema de transporte na Austrália utiliza a mão inglesa

  • Opal Card é extremamente útil para quem utilizará o sistema de transporte público na região metropolitana.

  • Ao entrar em estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, é muito normal pedirem um documento que comprove a maioridade, que é de 18 anos.

  • Os supermercados não vendem bebidas alcoólicas; caso deseje comprá-las, você deverá ir a uma Liquor Store, que são estabelecimentos especializados em bebidas com álcool. 

  • Beber e fumar em locais públicos pode ser proibido, então esteja sempre atento às placas ao redor.

  • Por fim, Sydney é uma cidade muito mais segura do que qualquer capital brasileira. Lugar ideal para mulheres que buscam viajar sozinhas como eu.

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Se você tem alguma dica ou sugestão, deixa aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

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