Austrália: infos, roteiro & dicas

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Wominjeka! Bem vindo à Australia, o país queridinho de nós, brasileiros! A julgar pelo clima, pelo estilo de vida... sim, a Austrália tem muitas semelhanças com o Brasil... mas por outro lado em questões de qualidade de vida e segurança, não tem como comparar, né? :P

Existe ainda outras diferenças que separam os dois países e que nos fazem cada vez mais querer explorar e viver na Austrália - eu já estou querendo! Rs! É difícil sair de lá sem pesar essas qualidades... Vem conhecer! 

Sobre a Austrália

A Austrália é um país localizado na Oceania, entre os oceanos Pacífico e Índico. Sua extensão territorial é de 7.713.364 quilômetros quadrados, considerado o sexto maior país do planeta, com área inferior apenas à da Rússia, Canadá, China, Estados Unidos e Brasil. Apesar de sua extensão, a maior parte interna não é habitável - e também não possui atrações!

É uma Monarquia Constitucional Parlamentarista tendo como primeiro-ministro Malcolm Turnbull desde 15 de setembro de 2015. É dividido em 6 estados e 3 territórios. O país é cortado pelo Trópico de Capricórnio: uma porção do território situa-se na zona climática intertropical (porção norte), a outra parte (porção sul), está situada na zona climática temperada do sul.

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A população australiana totaliza 21.292.893 habitantes, sendo que a maioria reside em áreas urbanas (89%); a densidade demográfica é baixa – 2,7 habitantes por quilômetro quadrado, portanto, o país é pouco povoado. O idioma oficial é o inglês, vindo dos ingleses, que colonizaram o país no século XVIII, ou seja, é um país muito novo!

Sydney costuma ser confundida com a capital da Austrália, que na verdade é Camberra. A metrópole com cerca de 4,8 milhões de habitantes é a maior do país e concentra cerca de 20% da população nacional, e mesmo não sendo a capital, em alguns aspectos é quase como se fosse. 

Apresenta grande diversidade de paisagens, caracterizadas por florestas tropicais, desertos, montes nevados e praias. Ao longo da costa do nordeste fica a formação de corais mais importante do planeta, a Grande Barreira de Corais.

A economia é uma das mais desenvolvidas do mundo. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Austrália possui a 17° maior economia global. O país destaca-se pela exportação de carvão e por ser grande produtor de minério de ferro ouro, bauxita, chumbo, níquel e manganês.

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Os setores financeiro, industrial e comercial também são destaques na economia do país, uma vez que a indústria se apresenta bem diversificada: atuando nos seguimentos de alimentos, máquinas, equipamentos, química, metalúrgica, siderúrgica, petroquímica, entre outros.

Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) da Austrália atingiu 1 trilhão de dólares e o PIB per capita foi de 45.590 dólares. Em contrapartida, os aborígenes, os índios da Austrália, vivem em condições precárias e reivindicam melhores condições. Ultimamente o governo tem aberto mais os olhos para esse povo, que por muito tempo ficou esquecido e tratado com indiferença. Nas grandes cidades é bem difícil vê-los circulando...

Na Austrália, tanto a internet como certos meios de transporte são caros. Não só porque a população ganha bem, mas sim porque a construção e as novas tecnologias envolvem um investimento grande. Levar a internet para um país muito desabitado gera um custo grande per capita, assim como construir uma linha de trem para um aeroporto que só turista vai usar. Quando começamos a pensar dessa forma, as coisas vão fazendo sentido...

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Roteiro

Normalmente quando visito um país, tento passar por diversas cidades, explorando cada particularidade delas para depois, criar a imagem do país na minha cabeça. No caso da Austrália, eu tinha sim o objetivo de conhecer diversas cidades como Melbourne, Cairns, Perth... mas tive que fazer uma escolha, pois viajar na Austrália sai bem caro. Sendo assim, preferi passar 3 meses viajando pela Ásia do que 1 mês ou menos viajando pela costa nordeste da Austrália!

Dito isso, o que eu consegui fazer de roteiro foi: um grande tempo em Sydney - cerca de 2 meses explorando cada cantinho e vivendo como uma local, trabalhando, estudando, malhando... e no final dei um pulo em Melbourne de 3 dias com o objetivo de conhecer a Great Ocean Road, uma das estradas mais bonitas do mundo!

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Como eu sei que quase ninguém vai querer passar tanto tempo em Sydney, e pelas minhas pesquisas anteriores sobre a Austrália, sugiro o seguinte roteiro:

- Mínimo de 1 semana (ou 7 noites) em Sydney: para conhecer os principais pontos turísticos, tirar foto com koala, e é claro, se recuperar do jet lag

- 5 noites em Melbourne: dessa forma dá para conhecer a cidade e ainda fazer o passeio pela Great Ocean Road com calma e curtindo bastante.

- 4 noites em Perth: se você vai para o outro lado da Austrália, nada mais justo do que ter 5 diazinhos para curtir a cidade, né?

- 1 semana a 10 dias viajando de Cairns a Brisbane: ou vice-versa, passando pela Grande Barreira de Corais, Gold Coast e outros spots famosos e incríveis da Austrália.

E mais alguns dias se você quiser se aventurar no Outback, o deserto australiano. Sendo assim, tire de 20 a 30 dias para conhecer a Australia caso você queira ter uma ideia geral do país a partir de diversas cidades. Esse era o meu plano principal, mas às vezes também é bom mudar os planos, né?

Fora isso, agora tenho um motivo para retornar à Australia e pretendo fazer isso em breve! Por enquanto, você pode acompanhar os posts sobre Sydney e Melbourne aqui no blog!  ;)

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Dicas

A segurança na Austrália é algo de surpreender a qualquer um! Brasileiros então, podem se chocar... Você não vai se sentir amedrontada em quase nenhuma situação, apesar de acontecerem casos isolados de estupro e assalto. Procure não andar sozinha de madrugada em locais desconhecidos e pronto! Você estará segura!

* Compras: a Austrália é um país muito caro no que se refere à compras no geral. Compare preços nos supermercados... Procure lojas mais baratas para não se assustar com preços. Para roupas de dia a dia indico a Glassons, a Cotton On e a Factorie, minhas preferidas! Zara, por exemplo, não compensa!

• Ao chegar a cada cidade, pegue aquelas revistas com dicas do lugar, elas possuem vouchers preciosos de descontos.

• Na entrada ao país, nem sempre o passaporte é carimbado. Caso você queira ter um carimbo de sua chegada/saída, peça ao oficial da imigração. 

• A Vacina de Febre Amarela é necessária para entrar na Austrália e a carteira de vacinação internacional pode ser exigida pelo oficial de imigração na chegada ao país.

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A moeda utilizada na Austrália é o dólar australiano (AUD) e não é tão fácil de ser encontrado para compra no Brasil. Se você pretende comprá-lo em território brasileiro, faça uma reserva na casa de câmbio com certa antecedência!

A Austrália utiliza a mão inglesa (lado direito), então olhe para o lado correto ao atravessar uma rua ou pegar um ônibus. Quem quiser dirigir no país, além da CNH brasileira deve ter a carteira internacional (PID), que é traduzida para o inglês, e redobre a atenção na hora de dirigir!

• Ao entrar em estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, é muito normal pedirem um documento que comprove a maioridade (18 anos). Esse é um procedimento padrão, feito, principalmente, em bares e casas noturnas. Há locais que não aceitam documentos brasileiros, então para prevenir saia com o passaporte.

É comum sofrer com o jet lag, ter sono em horários "fora do comum” ou acordar muito cedo nos primeiros dias pós-viagem. Então, na hora de programar o roteiro de sua viagem, reserve também um tempo para descansar nos primeiros dias.

A fiscalização é bem mais severa que no Brasil, assim como a aplicação de penalidades. Beber e fumar em locais públicos pode ser proibido, então esteja sempre atento às placas ao redor. Atravessar uma rua fora da faixa ou em momento impróprio, fumar em local fechado ou colocar os pés no assento do trem são atitudes que podem gerar multa, por exemplo.  

Há restaurantes que fecham a cozinha em torno das 20h30/21h, então evite jantar tarde. O comércio não costuma fechar tarde também, muitas lojas fecham às 17h/18h. Às quintas-feiras, é natural que o comércio funcione até mais tarde em várias cidades australianas. 

Os supermercados não vendem bebidas alcoólicas; caso deseje comprá-las, você deverá ir a uma Liquor Store, que são estabelecimentos especializados em bebidas com álcool. Nessas lojas há uma enorme variedade de produtos; cervejas, vinhos, sidras, destilados etc. Estar com um documento de identificação é sempre bem-vindo ao entrar em um local que vende bebidas. 

 A rede elétrica na Austrália é de 220/240V e suas tomadas têm três pinos chatos, sendo dois pinos "tortos" e um vertical. Provavelmente você irá precisar de um adaptador de tomadas para recarregar seus dispotivos eletrônicos! ;)

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• Na Austrália você pode beber água da bica - e há vários bebedouros espalhados onde você pode encher as garrafinhas. Os australianos costumam ser muito saudáveis no geral e fazem bastante exercício na orla da praia. 

Compre no mercado um chip australiano para poder usar a internet - e com ela GPS para não se perder. Você pode encontrar chips nos mercados como Cole's ou Woolworths, a maior rede da Australia. Passando no mercado, não esqueça de comprar Tim Tam's, os chocolates mais famosos do país. Realmente vale a pena experimentá-los! Hmmm...

• Ah, e praticamente todas as praias tem piscinas públicas gratuitas. É mais seguro que o mar e geralmente são feitas com água do mar. Além disso, tem muitas praias artificiais espalhadas pela Austrália com areia, salva-vidas e piscina com água doce. 

• Antigamente não era permitido vender bebida alcoólica como nos dias de hoje. Para ter acesso à bebida, apenas hotéis tinham direito à licença para vender bebida alcoólica. Então os bares criavam "acomodações" apenas para poder ter acesso a essa licença. Os quartos não eram nem utilizados na maioria das vezes. Dai veio o nome hotel que na verdade hoje são pubs ou bares que continuam com o nome hotel até hoje! Rs!

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Gostou das dicas? Você vai A-MAR a Austrália! Boa viagem! 

Beijocas,
Mandzy.

 
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Nova Zelândia: infos, roteiro & dicas

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Kia Ora! Já imaginou que sonho conhecer a Nova Zelândia? Mas por que ficar só nos sonhos, não é mesmo? Posso dizer que é tudo questão de planejamento - financeiro e de roteiro - e o sonho pode sim virar realidade!

Eu fiz a viagem com meu primo que já tinha feito intercâmbio na NZ e a host mother dele na época nos levou numa road trip de van - não é o máximo? Mas na próxima ida eu quero mesmo alugar um trailer... todas as estradas e cidades do país são super preparadas para receber esse tipo de transporte. Agora vem comigo...

Sobre a Nova Zelândia

Localizada no sudoeste do pacífico, a Nova Zelândia é constituída por duas ilhas principais: North Island e South Island. Há ainda muitas ilhas menores situadas na costa como Stewart Island.

O povo Māori foi o primeiro a chegar à Nova Zelândia, viajando em canoas desde Hawaiki a cerca de 1.000 anos atrás. Um holandês, Abel Tasman, foi o primeiro europeu a avistar o país, mas foram os britânicos que tornaram a Nova Zelândia parte de seu império.

Em 1840, foi assinado o Tratado de Waitangi, um acordo entre a coroa britânica e os maoris. O tratado estabeleceu as leis britânicas na Nova Zelândia e é considerado como o documento fundador do país. O local onde o tratado foi assinado,Waitangi Treaty Grounds, foi preservado e atualmente é uma atração popular.

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Com uma história mesclada por culturas māori, europeia, asiáticas e das ilhas do pacífico, a população da Nova Zelândia se tornou mista, mas com algumas características que a tornam exclusiva no mundo.

Atualmente, dos 4,4 milhões de neozelandeses (informalmente conhecidos como quivi ou kiwi), 69% são descendentes de europeus, 14,6% são nativos māoris, 9,2% são asiáticos e 6,9% são insulares pacíficos não-māoris.

Geograficamente, mais de três quartos da população vivem em North Island, com um terço da população total vivendo em Auckland. As outras cidades importantes de Wellington, Christchurch e Hamilton são onde reside a maioria dos quivis remanescentes. 

A língua mais falada é o inglês, trazida pelos colonizadores britânicos, embora também sejam consideras idiomas oficiais línguas nativas, como a língua māori.

O clima da Nova Zelândia é moderado e varia de subtropical no norte a temperado no sul. É um país que tem as quatro estações muito bem definidas, mas também pode ter as quatro estações num mesmo dia. Independentemente da estação, a maioria das principais atrações fica aberta durante todo o ano.

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A Nova Zelândia está localizada sobre duas placas tectônicas: a do Pacífico e a australiana. Como essas placas estão constantemente se deslocando e colidindo entre si, a Nova Zelândia recebe muita ação geológica.

O Rugby é o esporte mais popular da Nova Zelândia, com o lendário All Blacks recentemente tendo ganhado a Copa do Mundo de Rugby. Embora o esporte tenha se iniciado na escolas públicas da Inglaterra, na Nova Zelândia, o rúgbi é definitivamente o esporte básico do país.

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O roteiro

Como o país é dividido em Ilha Norte e Ilha Sul, eu tive que explorar os dois lados. Fiquei um total de 18 dias entre as duas ilhas, passando mais tempo na Ilha Norte, onde tem mais cidades e, consequentemente, um maior número de atrações.

Dê uma espiada no meu roteiro, começando e terminando em Auckland, na Ilha Norte:

Dia 1: Brasil - Chile - Auckland

Dia 2: Auckland

Dia 3: Auckland

Dia 4: Tauranga

Dia 5: Tauranga

Dia 6: Tauranga

Dia 7: Tauranga

Dia 8: Tauranga

Dia 9: Tauranga

Dia 10: Tauranga - Roturua (região vulcânica e cheia de gêisers)

Dia 11: Rotorua - Taupo

Dia 12: Taupo - Wellington

Dia 13: Wellington - Christchurch

Dia 14: Christchurch - Queenstown

Dia 15: Queenstown

Dia 16: Queenstown - Te Anau - Queenstown

Dia 17: Queenstown - Auckland

Dia 18: Auckland - Sydney (Australia)

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Como estava acompanhada de pessoas que já conheciam o roteiro, não pude deixar de concordar que foi tudo muito bem planejado. Sendo assim, super indico o roteiro acima, seja para quem visita a Nova Zelândia pela primeira vez, seja para quem está retornando. Eu super faria novamente esse roteiro!

Lembrando que fazer as duas ilhas em menos de duas semanas pode ser um pouco corrido demais. Provavelmente você terá que cortar algumas cidades e atrações. Se eu pudesse estipular o tempo perfeito para passar na Nova Zelândia, seria de 1 mês - o tempo exato de nossas férias no trabalho! E aí, vai começar a planejar?

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Dicas

• A moeda da Nova Zelândia é o dólar neo-zelandês (NZ$). Os hotéis e restaurantes na Nova Zelândia não acrescentam tarifas de serviços à conta. Entretanto, a gorjeta pelo bom serviço ou gentileza prestados fica a critério do visitante. 

• Fui em Setembro, durante a Primavera, quando as temperaturas variam de 4,5 a 18 ºC. Estava bem frio, mas nada insuportável, até porque o sol estava presente quase todos os dias da viagem. Por isso, acredito que seja uma ótima época para ir!

Explorar a Nova Zelândia de carro ou em trailers é bem comum. Mesmo se estiver acostumado a dirigir em outros lugares, você precisará, antes de começar sua jornada, estar bem atento a circunstâncias como climas extremos, estradas estreitas e com vento, entre outras complicações. Eu, por exemplo, peguei um túnel fechado e tive que esperar algumas horas no meio da estrada...

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• Os neozelandeses desenvolveram uma paixão pelas áreas ao ar livre e se encantam por atividades que aproveitam ao máximo as paisagens do país. Aproveite você também para fazer picnics e outros programas ao ar livre! Em um dos dias, fizemos uma tarde de fish & chips & wine na beira do Rio Taupo e foi simplesmente incrível! :)

• Pelo sim ou pelo não, leve casacos, gorros, cachecóis, luvas e tudo que tiver direito! Ah, não se esqueça da blusa térmica! Eu usei muuuuito! 

*Algumas informações foram retiradas do site: https://www.newzealand.com/br/

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E aí, tudo pronto para conhecer a Nova Zelândia? Se animou em juntar dinheiro para fazer essa viagem? Me conta!

Beijocas,
Mandzy.

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Guia das melhores praias de Sydney

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Se você, assim como eu, ama viajar para destinos de praia, Sydney tem que entrar definitivamente na sua bucketlist. Embora seja a maior cidade australiana e um grande centro, Sydney possui tantas praias que provavelmente nem quem nasceu e vive lá já teve a experiência de conhecer todas elas.

Na sua viagem para Sydney, você vai ter que escolher algumas praias para conhecer, e o objetivo desse post é justamente te guiar pelas melhores praias da cidade. Vem comigo!

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Panorama Geral das Praias

Como eu já disse, Sydney possui inúmeras praias ao longo de sua costa. Nesse post resolvi dividi-las entre Praias do Norte, Praias Centrais e Praias do Sul para que você possa fazer combos e visitar mais de uma por dia! Assim fica mais fácil organizar!

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Lembrando que as praias em Sydney são repletas de leis e regras que devem ser respeitadas, como não praticar corrida na areia, não usar boias flutuantes, não beber bebida alcoólica, e até mesmo não comer na areia. Por conta dessa última, você também não vai encontrar vendedores ambulantes por lá.

Mas várias das praias de Sydney contam com parques com gramados extensos antes da faixa de areia, onde você pode fazer pic nic e alguns deles possuem inclusive churrasqueiras para você se reunir com os amigos e fazer um belo barbacue australiano! Pense nisso na hora de organizar suas idas à praia para não passar fome! Rs!

Isso tudo acontece por uma questão de organização e você vai encontrar diversas placas logo na entrada das áreas verdes públicas australianas com todas as informações do que é permitido e o que não é, além do que o parque disponibiliza.

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Em Sydney, algumas praias também têm piscinas próximas ao mar - e com a água do mar -, que geram uma vista linda. Elas são bem seguras e ótimas para as crianças. A “troca” da água é feita pela alta da maré e as ondas, então são naturalmente limpas. O acesso é livre, então pense em incluir uma dessas em seu roteiro!

Se você ama mergulhar ou se prefere só ficar pegando um sol na areia, não importa. Pegue o seu protetor solar mais forte porque lá o sol é de rachar e se joga nas melhores praias de Sydney!

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Praias centrais

Resolvi começar pelas praias centrais, que são de mais fácil acesso e consequentemente as mais cheias e famosas. Apesar de curtir praias mais tranquilas, você não pode deixar de conhecer algumas praias na famosa caminhada Bondi to Coogee, um percurso de 6 km com visual incrível.

Bondi Beach: a praia de “bondai” é como se fosse a Ipanema do Rio de Janeiro, ou seja, a praia mais badalada da cidade. Aliás, o bairro todo é ótimo, e é onde todos gostariam de morar. A praia agrada desde surfistas, jovens sozinhas que só querem ler um livro e pegar sol, até famílias com crianças, embora possa ficar bem cheia aos finais de semana.

É uma das praias mais charmosas de lá, e de onde você pode começar sua caminhada até Coogee. Caso tenha tempo, tire algumas horas para conhecer o bairro de Bondi, que foi o lugar que escolhi ficar e não me arrependi. A qualidade de vida ali é uma das melhores!

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• Tamarama Beach: uma praia que fica pertinho da famosa Bondi, conhecida por Glamarama pelos nativos. Super tranquila, encontramos parques e áreas de lazer, que atraem famílias e casais para a prainha. É a primeira na travessia de Bondi para Coogee, e na região você encontra várias casas lindas. Dá vontade de morar ali, bem de frente para a praia.

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• Bronte Beach: é uma praia com o mar mais agitado do que Tamarama, e mais vazia do que Bondi, por isso pode ser uma ótima alternativa para os surfistas. Quem busca apenas dar um mergulho ou nadar precisa ter cuidado com as ondas que surgem de todas as direções.

Para isso eu sugiro um mergulho na piscina que fica junto à praia, com 30 metros de comprimento, que é grátis para todos. Além disso, é muito comum encontrar a galera fazendo piquenique no gramado de Bronte. A praia fica entre Coogee e Bondi Beach, e também pode ser acessada pela mesma trilha.

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Clovelly Beach: aqui nessa praia, o trecho de areia é bem curto, e possui pedras para todos os lados, fazendo parecer com um canal. É uma praia com pouca estrutura, bastante frequentada por famílias com crianças, justamente porque o mar é ideal para os pequenos. Para quem quer nadar, também é uma ótima opção.

A praia também conta com uma piscina, no mesmo estilo das piscinas citadas anteriormente em praias como Bondi e Bronte. Além disso, há algumas áreas acimentadas para quem prefere curtir o sol dali ao invés de ficar na areia. É mais uma das praias que ficam na caminhada entre Bondi e Coogee.

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• Gordon's Bay: escondida entre Clovelly e Coogee Beach e protegida por um recife, é uma das melhores praias de Sydney para explorar a vida marinha. É na verdade uma baía, com um dos pontos de snorkel mais famosos da cidade e onde existe a única trilha subaquática natural de Sidney num percurso de 500 metros.

Mesmo que você não mergulhe, vale a pena passar por essa baía que tem a cor da água clarinha. Uma dica: você pode andar pelas pedras ao invés do caminho original para um pouco mais de aventura, além de ficar mais próxima da praia em si.

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Coogee Beach: ao final da travessia (ou no início, dependendo de onde começar) você está em Coogee, uma praia bastante larga e cheia, assim como Bondi. Fica a seis quilômetros de Bondi Beach e é uma praia muito conhecida por sua vida noturna e pela prática de esportes.

Coogee também é ótima para o surfe, mergulho com snorkel e scuba, e além disso possui vários parques para fazer churrascos e piqueniques, atraindo muitas famílias. Assim como Bondi, Coogee também conta com uma construção de um pavilhão bem legal!

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• Rose Bay e Double Bay: são duas baías mais ao norte de Bondi Beach, onde ficam ancorados barcos, em estilo bem charmosinho. Vale a pena conhecer as duas, que ficam lado a lado no mesmo dia e almoçar por lá. Você pode alugar um stand up paddle ou apenas mergulhar como eu fiz. O mar ali é uma delícia e bem calminho, e apesar de não ser aquela praia linda com areia branquinha, é bem limpo!

Em Double Bay, há o pontão de Readleaf, que não só é um lugar mais seguro para os nadadores, com uma plataforma de mergulho, mas também oferece um cantinho pitoresco para os visitantes relaxarem. Em segundo lugar, a praia tem vistas incríveis da Ponte a Baía de Sidney e de Darling Point, com vários barcos completando a paisagem, formando uma das mais famosas imagens da Austrália. Eu acabei não anotando o restaurante que fui, mas as ruas super charmosas me lembraram um pouco Coronado em San Diego. Você pode escolher um restaurante na Bay Street e não vai se arrepender!

• Shark Beach & Milk Beach: bem perto de Rose Bay, está o Nielsen Park, um parque e reserva natural que faz parte do Sydney Harbour National Park, uma área de praia e recreação ideal para famílias, turistas e casais, com algumas mansões bem bonitas misturadas ao verde do parque. A área também é o lar da Casa Strickland, tombada como patrimônio histórico e famosa por ser o cenário do filme ‘Austrália’, de Baz Luhrmann.

Não muito conhecida entre os brasileiros e apenas 15 minutos de carro de Bondi (eu fui de ônibus e achei tranquilo também!), lá dentro você encontra duas prainhas para passar o dia, chamadas Shark e Milk. A distância entre elas é de 15 minutos de caminhada, e lá você encontra quiosque onde pode comer alguma coisa, mas não tem muita opção. Leve um lanchinho caso queira passar o dia por lá.

Eu indico a visita primeiro a Shark Beach, onde você pode passar o dia e depois a Milk Beach, na hora do pôr do sol. Embora tenha apenas 50 metros de extensão e 5 metros de largura, Milk Beach é uma praia isolada com vista para alguns dos lugares mais emblemáticos de Sydney, incluindo a Ponte da Baía de Sidney, a Opera House e a Sidney Tower, que fica especialmente linda com o sol descendo ao lado da ponte.

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Watsons Bay e Camp Cove: Watsons Bay é a vila de pescadores mais antiga da Austrália. Você pode chegar lá de ferry, carro ou ônibus, e aproveitar o dia na praia, que é bem rústica. Se você gosta de caminhadas, praia e visuais incríveis, é um passeio imperdível.

A minha dica é tomar um brunch no Watsons Bay Boutique Hotel (ligue para reservar) e depois, caminhar por 30 minutos até o farol Hornby Lighthouse. É uma caminhada leve e com vistas maravilhosas e praias pelo caminho como a de Camp Cove, um ótimo lugar para você ver Sydney de longe - inclusive para assistir ao por do sol, porque fica virada para oeste e você tem uma vista do skyline da cidade.

Você também pode almoçar no Doyles, uma peixaria super tradicional que fica no porto, de frente para os ferries. Você pede na fila e come em embalagem de papel na marina mesmo, vale a experiência mas eu não super amei o peixe - talvez tenha escolhido errado! No geral é um passeio bem romântico!

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Caso você não tenha muitos dias em Sydney, faça o melhor proveito das praias centrais e você já terá uma boa noção da temperatura, qualidade de vida, pressão do mar, conforto e tudo mais! As praias do Norte e do Sul costumam ser de mais difícil acesso e por isso o ideal é estar de carro, embora não seja impossível conhecer a maioria delas com transporte público.

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Praias do Norte

 As “Northern Beaches”, são consideradas as melhores áreas para viver e morar em Sydney, sendo também regiões bastante valorizadas e tranquilas. Manly é a região que mais bomba ao norte, e disputa com Bondi qual a praia mais famosa de Sydney.

Manly Beach: é um ótimo lugar para passar o dia! Aos domingos, aproveite o valor baixo do transporte público e pegue um ferry partindo de Circular Quay em apenas 30min até Manly, e estenda até a noite quando rola o famoso reggae de Manly no Hotel Steyne.

A praia em si é grande, tem trechos com ondas mais fortes e áreas protegidas por pedras, onde o mar é mais calminho. É um lugar muito visitado por famílias com crianças e um dos passeios que pode ser feito nessa região é uma visita ao Manly Sea Life Sanctuary. Em Manly você também pode praticar surf, stand-up paddle, vôlei de praia, além de fazer passeios de barco e caminhadas pela orla. Aliás, essa praia que foi a sede do primeiro campeonato mundial de surfe em 1964! Demais, né?

Manly é a praia dessa região localizada mais próxima do centro, e por isso a praia mais badaladas das praias do Norte do Sydney! Na praia de Manly também tem uma rua bem famosa, a “The Corso”, uma rua cheia de lojinhas, restaurantes e um ótimo lugar para tirar fotos.

Shelly Beach: faz parte da reserva Cabbage Tree Bay, que protege a vida marinha local, sendo a melhor praia de Sydney para quem busca conhecer a vida aquática da região. As águas com aproximadamente 12 metros de profundidade fazem do lugar um dos melhores pontos para mergulhadores e snorkelers que querem observar a vida marinha de Sydney.

Lá você também pode praticar stand-up paddle. Ela fica à direita de Manly e também é ótima para fazer um barbacue enquanto conversa com os amigos! Você pode fazer um combo de Shelly + Manly no mesmo dia!

Collins Flat Beach: outra praia dentro de Manly que você pode incluir no seu combo. Com uma vibe mais relaxada e a poucos minutos de Manly Beach, você chega às águas tranquilas e calmas da Collins Flat, uma praia de Sydney onde o único barulho que você vai ouvir vem das águas da cachoeira ao seu lado.

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Eu não tive a oportunidade de visitar as praias ao norte da região de Manly que você vai ver abaixo, pois sem carro ficava realmente mais complicado, mas consegui um roteiro bem legal com as minhas parceiras do blog Mala de Aventuras para a sua visita às praias do norte.

Aqui estão as melhores praias para você conhecer de carro. Se quiser, pode fazer um passeio parando de uma em uma já que as distâncias entre elas ficam numa média de 10 minutos, começando no exremo norte com Palm Beach. Partiu?

Palm Beach: é a praia localizada mais ao norte de Sydney, fica entre 50min e uma hora do centro da cidade. Com areia mais grossa e um pouco de algas, ela não perde em nada para outras praias famosas, como Bondi e Manly. Como fica mais longe, é muito menos cheia, bem mais sossegada. Pescar, mergulhar, surfar e velejar são as atividades que você poderá encontrar em Palm Beach.

Enquanto os surfistas se jogam nas ondas do extremo norte da praia, os nadadores podem relaxar nas águas mais calmas da parte sul. A trilha até o Barrenjoey Lighthouse é imperdível e a vista lá de cima é linda, pois como é um braço do continente, você verá o oceano em todas as direções. Você pode escolher a trilha de nível fácil ou médio, leva cerca de 30 minutos. Pelo caminho você já ficará impressionado com o visual.

Outra atividade bem legal é fazer uma visita a área de camping chamada The Basin. Basta pegar uma barca em Palm Beach e logo você estará no Parque Nacional Ku-ring-gai Chase e pode aproveitar um mergulho no lago e estar em contato com a natureza com muito conforto. A área tem lanchonetes, banheiro, instalações ótimas tanto para quem quer acampar ou só aproveitar o dia por lá. Ali perto está também a Whale Beach, outra praia do circuito norte.

Avalon Beach: Com uma comunidade de surf que já é forte e cresce cada vez mais, Avalon se tornou o ponto de partida para quem procura por uma chance nas águas. A parte norte, North Avalon, tem um banco de areia que atrai os longboarders mais experientes. Já a parte sul, South Avalon, quebra em um banco de areia em forma de triângulo perto da piscina de pedras, gerando séries de ondas divertidas para iniciantes.

Narrabeen Beach: essa é uma das icônicas praias de Sydney para nadar e praticar o surf. Vale lembrar que deve-se sempre nadar “between the flags”, ou seja, entre as bandeiras vermelhas e amarelas que ficam na praia. Nesses locais você terá uma equipe de salva-vidas sempre alerta! As correntes na Austrália não são brincadeira não. A praia é bem sossegada, tem uma atmosfera deliciosa, passa aquela sensação de paz sabe? Se você der sorte, ainda conseguirá ver um golfinho no mar.

Fishermans Beach em Collaroy: faz parte da reserva marinha Long Reef, que cobre 76 hectares entre Collaroy e Dee Why Beach. Rodeada por dois promontórios, Fishermans Beach é a única praia protegida da reserva, uma localização privilegiada para explorar a vida marinha. Algumas das criaturas que você pode ver por lá incluem lírios do mar, estrelas-do-mar, ouriços, anêmonas e lesmas do mar (ou, como elas são mais elegantemente chamadas: nudibranchias). Depois, vá até o topo das rochas Long Reef para uma vista espetacular (especialmente ao ver o sol nascer)!

Dee Why: Outra praia do Norte de Sydney deliciosa é a Dee Why, bem do ladinho da Narrabeen, 10 minutos de carro. Você pode caminhar pela praia, dar uma conferida nos cafés e restaurantes na orla, são todos bem fofos. É uma delícia para um almoço no final do dia ou um jantar no anoitecer.

Você também pode aproveitar para visitar o Stony Range Regional Botanic Garden. É um passeio muito legal, você vai ver as plantas nativas da região, que são bem exóticas, as flores são lindas demais! Tem várias opções de circuitos pelo parque, área de piquenique e uma cachoeira, tudo gratuito.

Ao sul de Dee Why fica a Freshwater Beach, também famosa na região. O número de paradas vai depender do tempo e disposição que você tiver. Mas vale lembrar que todas são bem próximas, não precisa se preocupar em fazer viagens longas.

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Praias do Sul

Maroubra Beach: conhecida como "The Bra" pelos locais, essa praia é a que mais passa a sensação de comunidade, onde todos se conhecem e se cumprimentam. É comum ver pessoas passeando com seus bebês e cachorros pela manhã por ter um clima mais família. Certamente é uma das praias mais afastada do centro de Sydney, mas vale a pena uma ida para ver o pôr do sol ou para observar as baleias no inverno.

A praia é cercada por parques com várias churrasqueiras, e por se tratar de uma praia mais famosa entre locais, de segunda a sexta a praia tende a ficar bem vazia. Ali funcionam duas escolas de surf, mas não tem muita estrutura. Isso porque Maroubra é também conhecido como um subúrbio de classe trabalhadora, inclusive há muitos brasileiros que moram ali há anos. Não existem cafés e lojinhas para turistas, é tudo pensado para satisfazer os locais.

Existe patrulhamento oficial durante todo o ano, e nadar entre as bandeiras é essencial – a praia é tranquila para surfistas, mas o mar não é dos mais calmos para que está ali só para curtir uma prainha. Aliás, ouvi alguns relatos de perigo nas ruas na parte da noite, mas nada que se compare a qualquer cidade brasileira.

La Perouse: é um subúrbio de Sydney com três trechos de praia ao longo do litoral, que pode ser acessado de carro ou ônibus. Fui de ônibus, então acaba sendo mais demorado e não consegui conhecer Congwong Bay Beach e Little Congwong que são duas praias próximas, apenas a Frenchmans Bay que é a praia mais famosa da região, bem em frente ao ponto final do ônibus. Essa parte de Sydney foi desenvolvida pelos franceses e ainda assim é bem pacata.

Além disso existe uma ilha em La Perouse chamada Bare Island que se liga ao continente através de uma passarela de madeira. No passado Bare Island era um forte, funcionava como posto de imigração e alfândega. Hoje faz parte do distrito histórico de La Perouse.

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Little Bay: você pode ir caminhando de La Perouse até Little Bay, o que dá uma caminhada de aproximadamente 30 minutos até Little Bay Beach, a prainha do bairro Little Bay. Eu não cheguei a fazer esse trajeto, mas deve ser um passeio incrível. A praia de Little Bay é realmente pequena e bem calma, com águas bem cristalinas, e se é isso que você procura, vai amar!

Dizem que a praia já passou por muitos problemas ambientais na década de 80, quando a água era bastante turva, mas hoje é considerada a praia mais limpa de Sydney, com as águas mais claras e com o menor número de bactérias. O bairro em si também é bem legal, com muitas mansões, escolas e é claro, a península de Little Bay.

Cronulla Beach: ficando a 26 km ao sul do centro de Sydney, a praia conta com uma extensa faixa de areia, e uma piscina natural, possivelmente a única com piscina mais ao sul. Resolvi adicionar a praia nesse post por estar na rota de turismo e de visita dos próprios moradores de Sydney, mas eu mesma não visitei a praia, apenas o bairro de Cronulla.

Parece ser uma ótima praia para a prática do surf e também para ir com a família. Digamos que seria a Barra da Tijuca para quem mora na Zona Sul do Rio de Janeiro. A região também conta com outras praias para você explorar caso tenha tempo livre, além de muitos cafés, restaurantes e cinema.

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Não se esqueça das placas de restrições nas praias de Sydney e boa diversão.

Se você acha que ficou faltando alguma praia, deixa sua dica aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

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